A Justiça estadual decidiu na última terça-feira (6) pela condenação de Alan Daniel Alves Verdan, suspeito de matar a pauladas Nilson de Amaral Gomes. O crime aconteceu na noite do dia 6 de junho de 2022, no bairro Ayrton Senna, em Colatina, no Noroeste do Espírito Santo. De acordo com o Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), o réu foi condenado à pena de 17 anos e 10 meses de reclusão, no regime fechado.
Em conversa com a reportagem de A Gazeta, a irmã de Nilson, Genir Amaral Gomes, comentou sobre a condenação. "Foi alívio, foi feita a justiça! Estamos tristes pela perda do nosso irmão, que tinha deficiência, foi uma covardia o crime”, disse.
Procurada pela reportagem, a defesa de Alan Daniel, representada pela advogada Elem Bragança, comunicou que já representou recurso de apelação por entender que o julgamento foi contrário as provas dos autos. Conforme a defesa, Alan é "portador de doença mental, com laudo pericial atestando essa condição".
Nilson de Amaral Gomes, à época com 57 anos, foi morto a pauladas na noite do dia 6 de junho de 2022, no bairro Ayrton Senna, em Colatina. De acordo com o boletim de ocorrência, testemunhas relataram que o crime aconteceu porque bandidos desconfiaram que o homem teria passado informações para policiais em uma ação no bairro na mesma noite.
Segundo o boletim de ocorrência, policiais faziam uma ronda tática no bairro, porque receberam a informação de que um adolescente, de 17 anos, estava armado e vendendo drogas. Por volta das 20h, a PM abordou o jovem, mas não encontrou nada com ele.
No entanto, em um local próximo, havia maconha e pedras de crack. A polícia não pode confirmar que a droga pertencia ao adolescente, que não foi apreendido. A droga foi recolhida pelos policiais.
Enquanto a PM estava no bairro, Nilson conversou com os militares. Depois que a polícia saiu de lá, a vítima foi morta a pauladas, ainda antes das 22h.
Testemunhas relataram para a polícia que o crime teria acontecido porque criminosos desconfiavam que Nilson teria passado informações, conforme consta no boletim.
Na época do crime, a PM afirmou que Nilson não tinha histórico criminal. Populares disseram à polícia que a vítima sofria de deficiência mental.
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