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Acusado de matar professora em Linhares é condenado a 25 anos de prisão

Acusado de matar professora em Linhares é condenado a 25 anos de prisão

Tarcísio Santos Cortez foi condenado por homicídio qualificado por motivo torpe, uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima e feminicídio. Suellen Souza Silva foi morta a tiros em 2019

Publicado em 15 de dezembro de 2021 às 17:57

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O júri popular decidiu, na tarde desta quarta-feira (15), pela condenação de Tarcísio Santos Cortez, acusado de matar a tiros a professora Suellen Souza Silva, de 33 anos, ex-companheira dele, em julho de 2019, no bairro Interlagos, em Linhares, no Norte do Estado. O réu foi condenado a 25 anos e 4 meses pelo crime de homicídio, qualificado por motivo torpe, uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima e feminicídio.

O julgamento teve início às 9h desta quarta-feira e a sentença foi lida por volta das 16h30, pelo Juízo da Primeira Vara Criminal de Linhares. Além do crime de homicídio e das qualificadoras, Tarcísio foi condenado por porte de arma de fogo de uso permitido sem autorização legal. Ele também vai precisar pagar à Justiça sete dias multa, calculados com base no salário mínimo. O valor não foi informado.

Tarcísio Santos Cortez assassinou a ex-companheira Suellem Souza Silva, de 33 anos.
Tarcísio Santos Cortez foi condenado pela morte da ex-companheira, a professora Suellen Souza Silva, de 33 anos. (Arquivo pessoal)

O advogado de defesa de Tarcísio, Pedro Henrique Souza Ramos, informou ao repórter Caio Dias, da TV Gazeta Norte, que a decisão ainda cabe recurso. “Nós pretendemos recorrer. Precisamos avaliar primeiro a sentença com ele para entender o que podemos fazer”, disse.

Segundo Pedro Henrique, Tarcísio pediu desculpas à família de Suellen. “Ele pediu desculpas em plenário para a família, explicou a versão dele do que aconteceu e se desculpou por toda a situação que ele causou”, relatou.

RELEMBRE O CRIME

A professora Suellen Souza Silva foi morta a tiros por volta das 11h do dia 31 de julho de 2019, dentro da casa onde morava com os pais. Testemunhas informaram para a Polícia Militar, na época, que o suspeito teria pulado o muro da residência e arrombado a porta da cozinha.

Ao perceber a invasão, a vítima se trancou dentro de um banheiro, mas o suspeito conseguiu arrombar a porta e efetuou os disparos contra a ex-companheira. O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado para os primeiros socorros, mas a professora morreu no local.

A família contou para os policiais militares que Tarcizo seguia e ameaçava Suellen todos os dias. O pai dela chegou a entrar com um pedido de medida protetiva dois dias antes do crime, mas foi feito. Tarciso se entregou dois dias depois do crime na Delegacia de Linhares, e seguiu preso desde então.

O Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) e a Secretaria de Estado da Justiça (SEJUS) foram demandas, mas até o fechamento da reportagem não respondeu. Assim que houver retorno, o texto será atualizado.

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