O homem acusado de estuprar e engravidar a sobrinha de apenas 10 anos em São Mateus, no Norte do Espírito Santo, já cumpriu pena entre 2011 e 2018 por tráfico de drogas. É possível que ele tenha começado os abusos contra a criança quando ainda estava no regime semiaberto, já que a vítima relatou ser estuprada pelo tio desde os seis anos de idade. O nome do suspeito não será divulgado para preservar a identidade da criança. Ele foi preso na madrugada desta terça-feira (18) na cidade de Betim, em Minas Gerais.
De acordo com a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), o homem, atualmente com 33 anos, entrou nos sistema prisional em maio de 2011 e ficou no regime fechado até março de 2017, quando conseguiu a progressão para o semiaberto. Em março de 2018 ele finalizou o cumprimento da pena.
Ainda segundo a Sejus, o homem cumpriu pena em unidades de regime fechado e semiaberto, sendo a última na Penitenciária Regional de Linhares, também no Norte do Espírito Santo.
Segundo relatos da vítima para polícia, os abusos do tio começaram quando ela tinha apenas seis anos de idade. Período em que o homem estava cumprindo pena no regime semiaberto.
A criança está no Recife (PE), onde realizou o procedimento de interrupção da gravidez.
Suspeito de estuprar e engravidar a menina de 10 anos, o tio da vítima foi preso na madrugada desta terça-feira na cidade de Betim, em Minas Gerais.
MANDADO DE PRISÃO
No último dia 12 de agosto, o juiz da 3ª Vara Criminal de São Mateus, Região Norte do ES, determinou a prisão preventiva do tio, acusado de estuprar e engravidar acriança.
A reportagem de A Gazeta teve acesso ao mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça. Com a medida, o suspeito passou ser considerado foragido. O processo que apura o caso tramita em segredo de Justiça por envolver menor de idade.
O suspeito de abusar e engravidar a sobrinha foi indiciado, pela Polícia Civil, pela prática dos crimes de ameaça e estupro de vulnerável, ambos praticados de forma continuada. Segundo a polícia, o inquérito foi concluído e remetido ao Ministério Público do Espírito Santo (MPES).
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