O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (30), a segunda fase da “Operação Caça Fantasma”, com objetivo de cumprir dez mandados de prisão e 28 de busca e apreensão em cidades da Grande Vitória.
A operação busca identificar crimes cometidos por integrantes da facção criminosa autointitulada Primeiro Comando de Vitória (PCV) e pessoas a ela ligadas, que estão agindo de forma organizada e contínua, sobretudo no tráfico de drogas e crimes relacionados, segundo o MPES. A reportagem de A Gazeta apurou que, até o momento, sete das dez prisões foram cumpridas.
Ao final da tarde desta quinta-feira (30), O Ministério Público atualizou o balanço da operação, na qual foram apreendidos celulares, dois veículos (um Ranger Rover Evoque e um Nissan), além de drogas como MDMA em pó e comprimidos, haxixe, cocaína. Também foram apreendidos, R$ 52.731,00 e US$ 100 (R$ 509,40).
A operação foi realizada por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco-Central), com o apoio do Núcleo de Inteligência da Assessoria Militar do MPES e da Polícia Militar do Espírito Santo.
Os 10 mandados de prisão e os 28 de busca e apreensão estão sendo cumpridos nas seguintes cidades:
Um dos mandados, segundo o Ministério Público, está relacionado a uma advogada, cuja busca e apreensão foram acompanhadas por representantes da Comissão de Prerrogativas da OAB-ES, em cumprimento de decisão judicial da 5ª Vara Criminal de Vitória/ES.
Os trabalhos de deflagração da parte ostensiva contaram com a participação de 130 policiais militares do Batalhão de Missões Especiais (BME), 1º Batalhão, 4º Batalhão, 6º Batalhão, 7º Batalhão, 10º Batalhão, 12ª Cia Independente, além dos militares do Núcleo de Inteligência da Assessoria Militar do MPES, que atuaram nas buscas, apreensões de objetos, prisões e conduções dos investigados.
No dia 15 de dezembro de 2022, o Ministério Público do Espírito Santo (MPES) deflagrou o que era naquele momento a primeira fase da Operação Caça Fantasma. Integrantes do Primeiro Comando de Vitória (PCV) estavam na mira do MP. A ideia inicial era cumprir 17 mandados de prisão temporária e 30 de busca e apreensão. Informações apuradas pela reportagem de A Gazeta indicavam que nove pessoas foram presas na época.
As medidas judiciais de interceptações telefônicas e de buscas e apreensões, dentre outras diligências investigativas, culminaram na obtenção de provas de tráfico de drogas, aquisição/porte de armamentos e munições, execução e planejamento de crimes de homicídio, por gestão criminosa de lideranças da organização criminosa que se encontram custodiadas em unidades prisionais do Estado.
Anteriormente, o título da matéria informava que "Advogada e integrantes da facção PCV são presos em operação no ES". No entanto, contra a advogada, foi cumprido apenas mandado de busca e apreensão. O título foi corrigido
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