O adolescente de 14 anos que invadiu uma escola em Barreiras, na Bahia, e matou uma aluna cadeirante na manhã desta segunda-feira (26) mantinha contato com Henrique Lira Trad – jovem de 18 anos preso após invadir uma escola no bairro Jardim da Penha, em Vitória, no dia 19 de agosto. O nome do responsável pelo crime no Estado vizinho não está sendo divulgado por ele ser menor de idade, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
O delegado Rivaldo Luz, que investiga o caso, informou ao repórter Mauro Anchieta, da TV Globo, que a principal linha de investigação é a apuração das relações do adolescente com outras pessoas que compartilham os mesmos ideais, e confirmou o contato entre o adolescente da Bahia e o jovem capixaba. Informação reforçada posteriormente também pela Polícia Civil do Espírito Santo.
"A Polícia Civil, por meio da Divisão de Homicídio e Proteção à Mulher (DHPM), confirma que o adolescente apreendido na Bahia mantinha contato com o jovem preso após invadir uma escola no bairro Jardim da Penha, em Vitória, no último dia 18 de agosto. O Inquérito Policial sobre este caso foi concluído e encaminhado à Justiça", afirmou a corporação do ES.
Em Vitória, Henrique Lira Trad, de 18 anos, invadiu uma escola municipal no bairro Jardim da Penha. Ele é ex-aluno da escola e, segundo a Polícia Militar, tinha a intenção de matar até sete pessoas. Ele entrou na escola com bombas, facas e flechas. Henrique está preso desde então e foi transferido para o Centro de Detenção Provisória de Guarapari na última quarta-feira (21).
Em relação ao crime na Bahia, a Polícia Civil baiana informou que o adolescente estava matriculado na escola, mas não frequentava as aulas. Em rede social, ele citava os planos de atirar contra os estudantes. O atirador entrou na escola e abriu fogo contra os alunos que esperavam para entrar na sala de aula
O adolescente da Bahia foi baleado e levado para o Hospital Geral do Oeste. A polícia não tem informações sobre quem efetuou o disparo que feriu o atirador. Também não há detalhes sobre o estado de saúde dele.
O adolescente responsável pelo ataque a tiros em escola na Bahia estudava na unidade, mas não frequentava as aulas com regularidade. Ele chegou ao local por volta das 7h, no horário em que os estudantes aguardavam o horário das aulas para entrar nas salas. O menor estava com um revólver calibre 38 e com duas armas brancas.
De acordo com o Comando da Polícia Militar, o atirador chegou à escola atirando. O porteiro não estava armado e também ficou refém dos tiros.
Segundo investigações da Polícia Civil da Bahia, o autor do crime atirou várias vezes contra a cadeirante. Ele ainda utilizou o facão para matar Geane da Silva Brito, de 19 anos.
O atirador foi baleado e socorrido para o Hospital Geral do Oeste. Segundo informações do g1, o pai do atirador é policial e disse na delegacia que o revólver ficava escondido em casa. O pai acreditava que o filho de 14 anos não sabia em que lugar a arma ficava.
As aulas na escola municipal Eurides Sant'Anna foram suspensas por uma semana. A Prefeitura de Barreiras lamentou o caso e informou que oferece assistência aos estudantes e familiares.
O jovem Henrique Lira Trad, de 18 anos, foi detido depois de invadir uma escola em Jardim da Penha, em Vitória, armado com faca, arco e flechas, além de um coquetel molotov e bombas de fabricação caseira que estavam em uma mochila que foi deixada do lado de fora do colégio. O caso aconteceu no dia 19 de agosto, e Henrique segue preso.
O jovem estava vestido com roupas pretas e é ex-aluno da escola municipal. A intenção do jovem era matar de seis a sete pessoas, segundo relatou o comandante da 12ª Companhia Independente da Polícia Militar, major Isaac Rubim, em entrevista à reportagem de A Gazeta.
Para o major, uma "tragédia foi evitada" no local. Segundo o comandante da 12ª Companhia Independente da Polícia Militar, o acionamento rápido e a chegada quase imediata da Polícia Militar ao local contribuíram para que o pior não acontecesse.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta