Treze anos após o furto de mais de R$ 200 mil em uma agência do Banco do Brasil de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado, foi um dos responsáveis pelo crime foi preso na manhã desta sexta-feira (29). O homem, que não teve o nome divulgado, foi preso durante a Operação Tigre, que também deteve outros seis indivíduos em cumprimento de mandado de prisão. As ações aconteceram em vários bairros da cidade e de Castelo, município vizinho.
A operação foi deflagrada pela Delegacia Especializada em Investigações Criminais (Deic) de Cachoeiro de Itapemirim – oito investigadores e um delegado saíram às ruas para capturar foragidos da Justiça.
A Polícia Civil informou que, durante a manhã, as prisões foram de homicidas, assaltantes, traficantes, agressores de mulheres e um dos responsáveis pelo furto qualificado e com formação de quadrilha ocorrido em fevereiro de 2009 em uma agência do Banco do Brasil de Cachoeiro de Itapemirim, de onde foram subtraídos mais de R$ 200 mil.
À tarde, a equipe prendeu mais uma pessoa no bairro Village da Luz, em Cachoeiro de Itapemirim, pelo crime de receptação – totalizando sete presos durante a Operação Tigre, segundo a corporação.
As prisões aconteceram nos bairros Amarelo, Basileia, Centro, Aeroporto e Gilson Carone em Cachoeiro de Itapemirim, além de uma prisão no Bairro Exposição, em Castelo. O homem envolvido no furto do banco foi o único preso em Castelo. Segundo a polícia, ele fazia parte de uma quadrilha composta por seis indivíduos. Um morreu e, em relação aos demais, a Polícia Civil disse que não recebeu mandados de prisão contra eles.
Titular da Deic, o delegado Rafael Amaral – que coordenou a operação – disse que "ao longo das semanas, a Delegacia Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Cachoeiro de Itapemirim vem realizando operações para retirada de investigados e condenados das ruas, o que certamente auxilia direta e indiretamente na redução de crimes diversos", disse.
De acordo com a Polícia Civil, seis presos foram encaminhados para a Delegacia Regional de Cachoeiro para, em seguida, serem levados às respectivas unidades prisionais. Já o detido suspeito de receptação foi ouvido na unidade e liberado. "O caso seguirá sob investigação", informou a corporação.
O nome da operação é uma homenagem da Polícia Civil do Espírito Santo ao tigre, animal ameaçado de extinção. “Sendo que o dia 29 de julho é ‘comemorado’ o Dia Internacional do Tigre, que se iniciou na região de São Petersburgo, na Rússia, com o plano de que esta data servisse para reiterar a importância da conservação da espécie e da preservação da fauna e da flora que os abrigam e alimentam”, explicou a corporação.
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