Quase cinco meses após a morte de Bruna dos Santos Pinheiro, em Vila Velha, o caso ainda é mistério e segue sendo investigado. A jovem, que tinha 37 anos, era mãe de três filhos, sendo um deles um bebê, e foi encontrada morta no dia 19 de julho, ao lado de um carro, na Estrada do Dique.
Procurada sobre o andamento das investigações, a Polícia Civil informou, nesta terça-feira (10), que as apurações seguem em andamento na Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM) e, até o momento, não houve detidos.
A corporação destacou que a população pode contribuir com as investigações pelo Disque-Denúncia 181, que também possui um site onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas, o disquedenuncia181.es.gov.br. "O anonimato é garantido e todas as informações fornecidas são investigadas", evidenciou em nota.
Bruna era bastante ativa nas redes sociais e, além da rotina com os filhos, compartilhava dicas de estética, alimentação e outros assuntos para mulheres, principalmente mães, como ela.
Ao lado do corpo de Bruna, foram encontradas cápsulas deflagradas de munições de diferentes calibres, o que pode indicar que mais de um tipo de arma foi utilizado no crime. A mulher estava caída ao lado de um carro modelo Toyota Corolla, com as portas do carona e do banco de passageiro, que fica atrás, abertas. O corpo dela tinha marcas de sangue no rosto.
A identificação de Bruna veio a partir de uma carteira encontrada dentro do carro, na qual estavam cartões bancários com o nome dela. Além disso, a polícia verificou que Bruna estava com roupas de academia e o mesmo tênis, com o qual ela foi encontrada, foi identificado em publicações nas redes sociais dela.
Segundo documentos disponibilizados no site do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Bruna e um homem identificado como Ernando Ferreira Silva, foram parados carregando drogas dentro de um carro. Os documentos apontam que Ernando confessou ter recebido R$ 2 mil para transportar a carga de entorpecentes da capital mineira para Vila Velha.
Ainda de acordo com os documentos do TJMG, Bruna teria, a princípio, negado que soubesse que estava transportando as drogas. Depois, porém, confessou saber da carga de entorpecentes e, inclusive, para quem estava sendo levada.
Bruna foi condenada a seis anos e três meses de prisão em regime semiaberto por tráfico de drogas. Conforme a Secretaria de Justiça do Espírito Santo (Sejus), ela deu entrada no Centro Prisional Feminino de Cariacica no dia 4 de maio de 2020 e, no dia 15, foi beneficiada por prisão domiciliar.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta