O suspeito de matar a facadas a companheira Ana Carolina Rocha Kurth, de 24 anos, dentro de um apartamento no 10º andar de um prédio na Rua Gama Rosa, no Centro de Vitória, no final da tarde desta segunda-feira (15), saiu do apartamento onde o casal morava com roupas limpas e fugiu caminhando após cometer o crime. Nesta terça-feira (16), trabalhadores do entorno e vizinhos do casal ainda estavam assustados com o crime.
Vizinhos contaram à reportagem do g1ES que, ao ser questionado sobre o barulho vindo do apartamento, o homem teria dito que ia para a faculdade. O suspeito deixou o prédio usando uma mochila, seguiu caminhando em direção à parte baixa da Rua Gama Rosa e não foi mais visto.
Preocupados, moradores ligaram para o pai do jovem, que é dono do imóvel. Quando o homem chegou ao local, encontrou a nora ferida. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas Ana Carolina já estava morta.
De acordo com a Polícia Militar, quando militares chegaram ao local constataram que a porta do apartamento havia sido arrombada e viram a vítima caída no corredor com o corpo sujo de sangue.
Ana Carolina foi ferida principalmente no rosto. Vizinhos relataram que o casal morava junto há cerca de três meses e já tinha um histórico de brigas e confusões no prédio. Por algumas vezes, vizinhos teriam acionado a polícia preocupados, mas a situação era resolvida no próprio local.
O apartamento onde o crime aconteceu foi lacrado após o trabalho dos peritos na noite dessa segunda-feira (15). Moradores estão proibidos de acessar o local.
Imagens de câmeras de segurança do prédio flagraram o suspeito saindo do prédio e foram entregues à polícia.
Câmeras de outros prédios na região e da Prefeitura de Vitória também podem ter flagrado o momento em que o jovem deixou o prédio após matar a namorada.
Até a publicação desta reportagem, o suspeito do crime ainda não havia sido encontrado. O sepultamento da jovem aconteceu no Cemitério de Viana no início da tarde desta terça-feira (16).
A Polícia Civil (PC) informou que o caso seguirá sob investigação da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM) e até o momento, nenhum suspeito do crime foi detido. A corporação ainda esclareceu que somente após a autoridade policial que estará à frente das investigações formar sua convicção, pautada na análise dos elementos coletados no inquérito policial, que se poderá afirmar a presença de uma qualificadora, inclusive a do feminicídio.
Em resposta a uma demanda da reportagem, a PC não informou o nome do suspeito do crime.
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