No mesmo dia em que o jornal A Gazeta denunciou que 42 agentes comunitários da Guarda Municipal de Vitória estavam sem poder atuar desde março por estarem com seus portes de arma vencidos, segundo informou o Sindicato das Guardas Municipais e Agentes de Trânsito do Estado do Espírito Santo (Sigmates), a Polícia Federal liberou, nesta quarta-feira (25), a renovação dos registros para 34 dos 42 agentes.
Quanto aos oito portes de arma pendentes, a Prefeitura de Vitória disse que documentações individuais estão pendentes e, por conta disso, seguem sem renovação. Por outro lado, o município frisou que os agentes já foram notificados por meio de ofício pela Secretaria Municipal de Segurança Urbana (Semsu).
De acordo com a prefeitura, para que o porte seja renovado, é necessário que a cada dois anos um exame psicotécnico seja realizado - um dos quesitos para o uso legal de armas de fogo - para que o órgão federal renove o porte por mais dois anos.
A prefeitura informou ainda que os guardas, além de armados, saem às ruas para o patrulhamento preventivo com spray de pimenta, cassetete e dispositivo condutor de eletricidade. Em situações de conflito, os agentes são treinados para o uso dessas armas, sendo a arma de fogo uma opção apenas para os casos de reação a disparos realizados por terceiros.
A DENÚNCIA
A reportagem de A Gazeta apurou que Vitória possui 237 agentes com autorização para manusear arma e, por ter 42 deles incapacitados de trabalhar por conta da falta do porte, 17% dos agentes cumpriam o horário de trabalho apenas dentro dos pátios da Guarda Municipal.
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