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Após matar psicólogo em Guarapari, suspeito foi a festa e dois cultos

Após matar psicólogo em Guarapari, suspeito foi a festa e dois cultos

Suspeito manteve rotina normal após o crime, participando de festas e cultos religiosos antes de ser preso enquanto voltava a Guarapari, onde pretendia comprar um terreno

Publicado em 15 de outubro de 2024 às 13:39

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Casa onde o psicólogo Silvestre foi morto pelo paciente Marcelo em Guarapari
Casa onde o psicólogo Silvestre foi morto pelo paciente Marcelo em Guarapari. (Deyvison Reis (TV Gazeta) e Acervo Pessoa | Montagem A Gazeta)

Marcelo Souza Moreira, de 21 anos, preso pelo assassinato do psicólogo Silvestre Falcão Santana, de 56 anos, em Guarapari, no último fim de semana, continuou sua rotina normalmente após o crime. Segundo a Polícia Civil, as investigações apontaram que ele participou de uma festa de Dia das Crianças em Vila Velha e foi a dois cultos, um no sábado (12) e outro no domingo (13), antes de ser detido. O jovem também comprou roupas e um par de alianças para presentear a namorada, com quem estava no momento da prisão.

Em coletiva de imprensa nesta terça-feira (15), a titular do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic) de Guarapari, Rosane Cysneiros, disse que Marcelo seguiu sua rotina normalmente após o crime.

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Sábado (12) era feriado e Dia das Crianças. Ele foi para uma festa e, à noite, para um culto em uma igreja. No domingo de manhã, ele passou um dia muito tranquilo e retornou para o culto à noite. E na segunda-feira foi preso, quando estava retornando para Guarapari, onde a pretensão dele era adquirir um terreno

Rosane Cysneiros
Titular do Deic de Guarapari
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O crime aconteceu por volta das 22h12 da última sexta-feira (11), no apartamento da vítima, na Praia do Morro. A Polícia Civil trata o caso como latrocínio – matar com intenção de roubo de bens – já que o suspeito estava com a caminhonete Toyota Hilux do psicólogo quando foi preso. Marcelo foi visto com Silvestre poucas horas antes do assassinato. Na segunda-feira, ao voltar para Guarapari, ele foi detido enquanto supostamente tentava adquirir um terreno no bairro Village do Sol.

Polícia Civil detalha o caso de latrocínio do psicólogo de Guarapari
Polícia Civil detalha o caso de latrocínio do psicólogo de Guarapari. (Bruno Nézio)

No momento da prisão, Marcelo estava acompanhado de outras pessoas no carro: sua namorada de 20 anos, a tia dela de 54 anos, uma adolescente de 14 anos (filha da tia) e um bebê de 1 ano, filho da namorada, mas que não é filho de Marcelo.

A investigação segue em andamento, com a Polícia Civil. Marcelo foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Guarapari e deve ser indiciado por latrocínio.

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*Bruno Nézio é aluno do 27º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta. Este conteúdo foi produzido com a edição da editora Wanessa Scardua.

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