A aposentada Zélia da Cunha Silva, de 63 anos, que estava desaparecida desde o último dia 8, foi encontrada morta na tarde de sábado (21), em Fundão. De acordo com a sobrinha de Zélia, Marina, o corpo dela estava em um rio em uma região de mata próximo ao limite com Ibiraçu. Os pertences dela foram achados queimados.
Ainda segundo Marina, o corpo foi encontrado boiando em um rio por um homem que havia ido ao local para colher bananas. Ele acionou a polícia, que, depois, encontrou os objetos pessoais de Zélia queimados em meio ao mato.
Zélia desapareceu depois de ir à igreja em Fundão. Ela não era vista desde que a aposentada foi deixada em casa pela sobrinha, no bairro Sisquini, por volta das 21h30. Em contato com a reportagem de A Gazeta logo após o desaparecimento da tia, a dona de casa Maria de Lurdes Almeida Silva contou que ligou para Zélia no dia seguinte, mas que o telefone não chegou a tocar.
No dia 10, a familiar chamou por Zélia na porta da residência e, mais uma vez, não obteve nenhuma resposta. Ela, então, arrombou a porta e encontrou itens pessoais e móveis revirados. O celular da tia não foi encontrado.
"A vizinha disse que não via a minha tia desde o dia anterior (dia 8). Então, nós arrombamos a porta, achando que ela tivesse passando mal, mas a casa estava vazia e toda revirada. Não dá para ter ideia do que aconteceu, porque a casa estava fechada, trancada. Não sabemos o que ocorreu. É só tristeza e muito medo. Estou desesperada", disse, na ocasião.
A Polícia Civil explicou que o caso foi registrado como encontro de cadáver e que o corpo da vítima foi encaminhado para o Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, para ser identificado e passar pelo exame cadavérico. A causa da morte ainda será apurada.
A Polícia Militar informou que, na tarde do último sábado (21), policiais militares foram acionados para irem até a localidade de Itapirá, zona rural de Fundão, verificar a informação de que havia um cadáver na região. Ao chegar no local, Um homem relatou à equipe que encontrou o corpo, aparentemente do sexo feminino, boiando no Rio Itapirá, que corta a sua propriedade.
"Ele disse que saiu de barco para pegar alguns cachos de banana que estavam às margens do rio e durante o trajeto deparou-se com o cadáver, acionando imediatamente a Polícia Militar. Também estiveram no local o Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil."
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