O Espírito Santo registrou um aumento no número de armas apreendidas de janeiro a julho de 2021. Houve um crescimento de 9,7% em comparação ao mesmo período de 2020. Entre revólveres, pistolas, metralhadoras e outras, foram 2.499 armas de fogo apreendidas até julho deste ano, contra 2.277 retiradas de circulação durante esses meses no ano passado.
Os dados são da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesp) e revelam que as armas mais usadas pelos criminosos são os revólveres, que representam três de cada dez apreensões. Há ainda registros pistolas, espingardas, armas caseiras, metralhadores, garruchas, simulacro de pistola, carabinas e fuzis apreendidos.
Os dados das apreensões foram separados por município. Vila Velha é a cidade com mais armas retiradas de circulação, com 289 de janeiro a julho. Serra (287), Cariacica (240) e Vitória (175) também integram a lista.
A série histórica de apreensões de armas indica que os registros vêm aumentando desde 2018. Naquele ano, o Espírito Santo contabilizou a apreensão de 3.005 armas de fogo. Em 2019, foram 3.338 apreensões e, em 2020, o Estado alcançou um total de 3.891 armas apreendidas.
Segundo o secretário de Segurança Pública e Defesa Social, coronel Alexandre Ramalho, as apreensões fazem parte dos pilares do Programa Estado Presente em Defesa da Vida.
"O aumento mostra que nosso trabalho tem gerado resultados. É importante, nesse contexto, destacar o trabalho do policial de ponta, aquele que está no dia a dia, fazendo policiamento ostensivo, abordagens e buscas", afirma.
De acordo com o coordenador do Estado Presente, Álvaro Duboc, retirar as armas das mãos dos criminosos é uma estratégia para reduzir os indicadores de violência letal.
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