Um arrastão logo no início da manhã na Praia de Itaparica, em Vila Velha, nesta quarta-feira (15), feriado de Proclamação da República, deixou muita gente assustada. Segundo testemunhas, um criminoso armado fez pelo menos quatro vítimas que estavam no calçadão.
O repórter Paulo Ricardo Sobral, da TV Gazeta, estava no local no momento do arrastão e conversou com dois casais. As quatro pessoas relataram que o suspeito agiu da mesma forma: chegou apontando a arma, pegou os pertences e fugiu de bicicleta.
"Ele chegou de surpresa na minha lateral, me abordou e colocou o 38 (revólver) a 20 centímetros da minha face, puxou meu cordão e pediu a aliança. A aliança demorou a sair do meu dedo e a gente fica nessa preocupação de tomar um tiro. Na frente de todo mundo, às 7h no calçadão. A gente está muito assustado por conta dessa insegurança. Nunca passei por isso, situação de plena vulnerabilidade", disse um homem, que preferiu não se identificar.
A mulher que estava com ele também se assustou. "Na hora eu achei até que era uma brincadeira, mas depois, quando vi a arma, fiquei preocupada porque a aliança dele não queria sair, mas graças a Deus não aconteceu o pior. A gente sempre pratica esportes, está andando, caminhando, às vezes estou sozinha e outras com ele. Agora a gente vai ficar mais alerta", relatou.
O outro casal revelou ao repórter Paulo Ricardo Sobral que teve o cordão roubado. Questionada pela reportagem, a Polícia Militar disse que não foi acionada para o caso, mas enviou uma nota sobre o policiamento da região.
A corporação disse que "realiza policiamento ostensivo diariamente em todo o bairro Itaparica, em Vila Velha, com patrulhamento preventivo 24h por dia, além de abordagens, ações preventivas e visitas tranquilizadoras a comércios. No entanto, vale lembrar que as ações de reforço da PM são realizadas de forma estratégica, conforme aponta o mapa do crime, que indica os locais com maior incidência de ocorrências. Portanto, é importante que toda suspeita ou ocorrência de crime em andamento uma viatura seja acionada via Ciodes (190). Ainda, o comando da região reforça que está sempre à disposição da comunidade para conversar sobre as ações de segurança desenvolvidas no local e adequar da melhor maneira possível".
A Polícia Civil enviou nota: "Se a vítima tiver registrado um boletim de ocorrência em uma delegacia ou pela internet, o caso está em processo de investigação por uma unidade policial. Caso a vítima não tenha registrado, a Polícia Civil orienta que vítimas desse tipo de ocorrência realizem o registro, podendo comparecer pessoalmente a uma delegacia ou efetuar o registro por meio da Delegacia Online, acessível pelo site delegaciaonline.sesp.es.gov.br, para que a Polícia Civil tome conhecimento do caso e dê início às investigações".
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