A Polícia Civil está investigando se uma funcionária tem envolvimento no furto de dinheiro, joias, bolsas de grife e celular ocorrido em um apartamento de um edifício no bairro Itapuã, em Vila Velha, no último sábado (2).
Para evitar a fuga dos criminosos, o porteiro do condomínio entrou em luta corporal com os suspeitos. Um jovem que se identificou como adolescente foi preso. O comparsa dele fugiu, mas o material retirado do imóvel foi recuperado pela polícia.
Segundo a polícia, os ladrões levaram R€ 3 mil em euro, US$ 5 mil dólares, 51 notas de países diversos, R$ 21 mil, 245 peças de joias, um celular, uma mala, uma mochila, e seis bolsas de grife. Parte dos itens estaria em um cofre aberto.
O caso foi registrado na 2ª Delegacia Regional de Vila Velha. O chefe da unidade, delegado Marcelo Nolasco, explicou que alguns pontos ainda precisam ser explicados no curso da investigação. Um deles diz respeito ao adolescente.
Quando foi apreendido, ele não apresentou documento. No entanto, nesta semana, a polícia disse ter encontrado indícios de que, na verdade, o suspeito completou 18 anos em junho deste ano.
Em depoimento, ele contou que veio de São Paulo acompanhado do comparsa para cometer o crime em Vila Velha. O jovem revelou também que tiveram ajuda de uma pessoa para definir o alvo da ação criminosa que acabou sendo frustrada.
De acordo com Nolasco, o caso foi encaminhado para a Divisão Especializada de Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio (DRCCP).
De acordo com Nolasco, o porteiro disse que os bandidos aproveitaram que uma outra pessoa estava entrando no edifício e, assim, seguiram o mesmo caminho. Ele disse que teria questionado o destino da dupla. Eles responderam e seguiram ao interior do imóvel. "As pessoas entraram sem que o morador autorizasse a entrada", destaca o delegado.
Já o suspeito preso contou que ele e o comparsa acionaram a portaria pelo interfone. Quando o porteiro atendeu, eles teriam indicado para onde iam [o local não foi informado] e eles então teriam sido autorizados a entrar.
A Polícia Civil investiga se algum profissional que trabalha no edifício teve participação no furto registrado no último sábado. A informação foi passada por um dos suspeitos de cometer o crime.
O porteiro disse às autoridades que dois homens entraram no prédio sem se identificar. Eles teriam conseguido acesso ao local após um morador utilizar a garagem para receber uma entrega. Entraram no momento em que a porta ainda estava sendo fechada.
Ao serem questionados pelo funcionário do prédio, eles deram o nome de uma família. O empresário, dono do apartamento, e a esposa não estavam no local no momento do crime, que aconteceu por volta das 13h30 do último sábado (2).
Depois de furtar dinheiro, joias e roupas de grife do apartamento, os suspeitos teriam tentado invadir outro imóvel, mas não contavam que o dono estava lá e perceberia a porta ser arrombada. Foi esse morador quem teria alertado o porteiro sobre o crime.
Na saída, o porteiro constatou que eles estavam com chave de fenda, tentou impedir a saída dos suspeitos e entrou em luta corporal com eles. O funcionário levou golpes de chave de fenda nas mãos e na costela, e conseguiu impedir a saída de um dos suspeitos, o outro fugiu. O rapaz detido estava com uma mala, onde estava parte dos objetos furtados.
► 3 mil euros
►5 mil dólares
► 51 notas de moedas de países diversos
► R$ 20 mil
► 245 peças de joias
► 1 celular
► 1 mala
► 1 mochila
► 6 bolsas de grife
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