O atestado de óbito do menino Paulo Antônio Marinho, de oito anos, encontrado morto na própria casa na última sexta-feira (2) no Morro do Romão, em Vitória, aponta que ele foi vítima de politraumatismo, ação contundente e homicídio, confirmando que o caso se trata de assassinato. As informações são da TV Gazeta.
Paulo Antônio Marinho foi encontrado desacordado pela mãe, que havia saído para levar o filho menor ao hospital. Paulo estava em casa com o padrasto que, até o momento, não foi localizado. A Polícia Civil está investigando o caso.
A reportagem da TV Gazeta conversou por telefone com o pai do menino, Antônio Marinho dos Santos, que, inconsolável com o crime, não quis gravar entrevista. Emocionalmente abalado, Antônio lamentou a morte da criança. O principal suspeito, segundo a polícia, é o padastro do menino.
O laudo do Departamento Médico Legal (DML) apontando as reais causas da morte deve ser divulgado daqui a 30 dias. A Polícia Militar chegou a receber informações de que o padastro da criança foi assassinado, mas o corpo não foi localizado e a informação não foi confirmada. Para a polícia, o homem continua desaparecido.
O caso já está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vitória, e a polícia pede que as pessoas repassem informações por meio do Disque-Denúncia 181. O anonimato é garantido.
Paulo Antônio Marinho, de oito anos, morreu no Morro do Romão, em Vitória, na última sexta-feira (2) e no corpo havia sinais de agressão. O menino foi encontrado desacordado pela mãe, que havia saído para levar o filho menor ao hospital. Paulo estava em casa com o padrasto que, até o momento, não foi localizado.
Segundo informações da Polícia Militar, o Samu foi acionado e levou a mãe e o menino para o hospital. No local, a equipe médica observou sinais de parada cardiorrespiratória e diversos hematomas pelo corpo. A criança, ainda de acordo com a nota da PM, passou por procedimentos de reanimação, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
O pai de Paulo, que preferiu não ser identificado, foi até a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Capital. Em entrevista à TV Gazeta, ele afirmou que o corpo do menino apresentava marcas de agressão, como hematomas e arranhões. Ele contou que a mãe de Paulo teria deixado a criança dormindo e que o padrasto teria ficado em casa com ele.
"Nós temos um filho menor que teve que ir ao hospital fazer um procedimento e o Paulo ficou lá dormindo. Quando ela chegou, ele estava desacordado e todo roxo. Segundo ela, o Paulo Antônio estava com o padrasto, mas ela não soube informar o que aconteceu. Ela ligou para o Samu, mas, infelizmente, ele veio a óbito. Não sabemos o que aconteceu, mas tem muitos hematomas, mordidas e cortes", disse.
O homem alegou ainda que tentava questionar o filho para saber se o padrasto já havia o agredido, mas que Paulo apresentava receio de falar. Ele disse que a criança relatou que teria sido agredida, mas que não imaginou que pudesse chegar ao ponto de ser espancada.
"Quando ele ia para a minha casa, sempre tentava conversar com ele, mas via que ele tinha um pouco de medo de falar. Ele começou a se abrir, falar que batia nele, essas coisas. Mas, até então, não passou disso. Ninguém imaginaria que poderia chegar a esse ponto", desabafou.
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