Com criminosos se aproveitando do auxílio emergencial de R$ 600, anunciado pelo governo federal, para tentar aplicar o golpe do falso cadastro, o delegado Brenno Andrade, titular da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos, alerta para a necessidade de se identificar os links enviados por redes sociais que são falsos e quais são verdadeiros.
Desde março, em todo o país, mais de 6,7 milhões de pessoas já caíram em algum dos golpes do chamado "coronavoucher" , segundo o DFNDR Lab laboratório especializado em segurança digital da PSafe. Os criminosos utilizam o auxílio de R$ 600, aprovado no dia 30 de março pelo Senado Federal, para chamar a atenção das pessoas. A partir de mensagens compartilhadas pelo WhatsApp, os golpistas enviam links maliciosos que, ao serem acessados, podem roubar dados pessoais e bancários das vítimas.
"Desconfie sempre. Os bandidos vão colocar mensagens como se fosse da Caixa Econômica Federal, vão botar até logomarca da Caixa. Nunca clique, até mesmo se receber dos seus amigos. Sempre procure por fontes governamentais, que no caso é a própria Caixa", alertou o delegado, em entrevista ao Bom dia ES, da TV Gazeta.
O delegado deu dicas para ajudar o cidadão a fugir desses golpes. Confira:
Os criminosos criam mensagens como se fossem da Caixa Econômica Federal (CEF) e chegam a utilizar até a logomarca do banco. A recomendação é para não clicar mesmo que sejam mensagens enviadas por amigos e parentes.
Antes de clicar nesses links, confirme as informações com fontes oficiais. No caso desse auxílio, o melhor canal de informação é a própria Caixa Econômica Federal
Geralmente, os links utilizados para aplicar golpes terminam com ".com". Já aqueles oficiais usam o "gov.br"
Uma dica do titular da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos, Brenno Andrade, é colocar o link no site "Psafe", que vai verificar se ele é verdadeiro ou não.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta