Durante a celebração de uma missa na Igreja matriz de São José, em Maruípe, na Capital, na noite deste domingo (31), e após barulho de foguetes no entorno, uma bala caiu perto dos pés do padre Robinson de Castro Cunha.
Em nota, a paróquia se pronunciou, informando que uma homilia estava sendo concluída por volta das 19h37. A bala caiu perto dos pés do clérigo, que a recolheu e entregou ao coordenador da comunidade, seguindo com a celebração normalmente. O coordenador da comunidade registrou a ocorrência em uma delegacia da Polícia Civil.
De acordo com a coordenadora de comunicação da paróquia, Elaine Butter, o padre não pretende se pronunciar sobre o episódio. "Nós publicamos uma nota em nossas redes sociais. A situação ocorreu durante a transmissão ao vivo da missa. O projétil perfurou o teto de zinco e caiu aos pés do padre, então ele recolheu e seguiu com a celebração. Antes de tudo houve um foguetório e um estrondo quando a bala atingiu a igreja. Apesar de tudo, continuaremos normalmente com as missas. É uma situação triste, mas está se tornando comum e nossa paróquia atende regiões em volta, como o Bairro da Penha e o Morro do Macaco", contou.
Acionada pela reportagem, a Polícia Civil informou, por volta das 14h10, que nenhuma ocorrência com essas informações foi atendida pelo DHPP, ou registrada na Delegacia Regional de Vitória. No mesmo sentido, a Polícia Militar informou que também não foi acionada. Após os retornos, a reportagem procurou a igreja, que enviou o número do boletim registrado online.
Demandada novamente, a PC confirmou que o registro foi feito de forma online. "A partir do registro pela internet, o usuário do sistema recebe um e-mail com instruções para acompanhar a validação do boletim, bem como telefone e endereço da unidade policial responsável pelo registro. Com a validação, o usuário obtém o número do Boletim de Ocorrência". A Polícia Civil esclareceu ainda que investiga todos os casos formalizados nas delegacias, sejam elas físicas ou online.
A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesp) foi procurada e informou que o secretário Alexandre Ramalho não estaria disponível para entrevista sobre o assunto. Também acionada, a Secretaria de Segurança Urbana de Vitória respondeu que a demanda deveria ser feita exclusivamente às polícias Militar e Civil.
A reportagem acionou a Sesp e Secretaria de Segurança Urbana para comentarem o caso. O texto foi atualizado
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