Após efetuar a prisão dos envolvidos no assassinato do motorista de aplicativo Amarildo Amaro Freire, de 57 anos, o delegado responsável pelo caso, Guilherme Eugênio, titular da Delegacia de Investigações Criminais de Guarapari, deu detalhes do crime bárbaro praticado contra o homem. Segundo ele, os criminosos filmaram toda a ação: assalto, tortura e morte da vítima.
Amarildo estava amarrado com o cinto de segurança e ainda com uma marca de tiro na cabeça, segundo informado pela cunhada do motorista. O corpo dele foi encontrado em uma propriedade rural na localidade de Alto São Miguel, no interior da cidade. Já o veículo que ele utilizava, foi localizado na manhã desta terça (23), no bairro São Gabriel, horas antes do proprietário.
O chefe da Deic informou que Amarildo foi vítima de uma quadrilha que estava atuando na região e que agia com muita crueldade com quem era violentamente abordado. Pelo crime, dois suspeitos foram presos e um menor de idade de 16 anos foi apreendido. Foi por meio da prisão do trio que a polícia conseguiu encontrar o corpo do motorista. Já detidos, eles foram conduzidos até o matagal onde abandonaram o homem de 57 anos.
"Eles narraram que durante a execução do roubo eles pretendiam fazer com que a vítima realizasse transferências bancárias em favor deles, mas durante a negociação, o Amarildo teria esboçado uma reação, sendo alvejado por um disparo de arma de fogo contra o rosto e espancado na sequência com pauladas, facadas e ainda foi estrangulado", detalhou o delegado.
Não satisfeitos em assaltar, sequestrar e torturar o motorista, os criminosos filmaram toda a ação do assalto, a execução do motorista de aplicativo, do tiro ao espancamento. Com Amarildo ainda vivo, os criminosos falavam que enviariam a gravação à ex-esposa da vítima.
"A maldade é até comum na prática de homicídios porque o autor tem ódio da vítima e a intenção em matá-la, porém em crime contra o patrimônio, como é este caso, não é tão comum. Eles quiseram muito matar, demonstraram muito esse desejo", explicou.
Amarildo era morador de Itaoca, distrito de Itapemirim, mas trabalha fazendo corridas de aplicativo em Guarapari. Ele fez o último contato com a família por volta das 10h de segunda-feira (22). O veículo em que ele trabalhava, um Fiat Linea, cor branca pérola, de placas OYH-1C96, já havia sido encontrado na manhã desta terça-feira (23), em Guarapari.
Também nesta terça-feira, durante as buscas por Amarildo, a Polícia Civil já havia informado que ele podia ter sido vítima de um grupo criminoso que atua em Guarapari e já era investigado pelas autoridades.
Com informações de Daniela Carla, da TV Gazeta
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