Um barbeiro de 26 anos foi assassinado a tiros na noite de terça-feira (28), no bairro Caratoíra, em Vitória. Segundo informações da Polícia Militar, Luiz Felipe Fracalossi de Souza estava em um ônibus e o veículo foi cercado por criminosos, que estavam em um carro e uma moto. A vítima tentou correr, junto a outros passageiros, mas os bandidos atiraram contra o jovem.
Testemunhas contaram ao repórter André Falcão, da TV Gazeta, que esteve no local, que, já ferido, o barbeiro se ajoelhou e implorou pela vida, mas acabou atingido por muitos tiros. Pessoas que conheciam Luiz Felipe suspeitam que ele tenha sido confundido.
Além de trabalhar como barbeiro, Luiz Felipe era o principal jogador e artilheiro do time do bairro Caratoíra. O jovem voltava de um jogo de futebol na Curva da Jurema, também na Capital. Quando o ônibus foi interceptado, a vítima correu por mais de 200 metros até ser baleada. Os tiros atingiram carros, paredes de algumas casas e um comércio. Moradores da comunidade disseram que foram mais de 100 disparos.
A família de Luiz Felipe está em choque e pediu à reportagem da TV Gazeta para ressaltar que o jovem era inocente e não tinha envolvimento com crime. A barbearia dele, que fica no mesmo bairro, não abriu as portas nesta quarta-feira (29). Na comunidade o clima é de luto, revolta e medo.
Procurada pela reportagem, a Polícia Militar disse que quando os policiais chegaram ao local do crime, o ônibus não estava mais lá, por isso não há informações sobre qual era a linha do coletivo.
A Polícia Civil informou que o caso segue sob investigação da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vitória. Até o momento, nenhum suspeito foi detido e detalhes da investigação não serão divulgados, no momento. O corpo foi encaminhado para o Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, para ser examinado e liberado para os familiares.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta