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Braço direito de Marujo é preso na Serra e até morde dedo de policial

Braço direito de Marujo é preso na Serra e até morde dedo de policial

Felipe Dias do Espírito Santo, conhecido como "B2" ou "Miojinho", era o homem de confiança do traficante que já foi considerado o mais procurado do Estado

Publicado em 8 de outubro de 2024 às 10:31

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Felipe Dias do Espírito Santo estava com pistola e munições
Felipe Dias do Espírito Santo, de 22 anos, estava com pistola e munições. (Divulgação | PC)

O homem de confiança do traficante Fernando Moraes Pimenta, o Marujo, que já chegou a ser considerado o criminoso mais procurado do Estado capixaba, foi preso na manhã desta terça-feira (8) em André Carloni, na Serra. Felipe Dias do Espírito Santo, conhecido como "B2" ou "Miojinho", de 22 anos, foi capturado quando estava na casa da namorada. No momento da prisão, segundo o subsecretário de Inteligência da Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp), delegado Romualdo Gianordoli, o suspeito chegou a morder o dedo de um dos policiais. 

Felipe era considerado braço direito de Marujo e um dos poucos, senão o único, que sabia onde o traficante se escondia — ele ficava em um bunker na casa do pai, na região do Bonfim, em Vitória, sede da facção criminosa Primeiro Comando de Vitória (PCV)

A operação desta terça-feira foi coordenada pelo delegado Alan Moreno, do Centro de Inteligência e Análise Telemática (Ciat), com apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil, da Subsecretaria de Inteligência da Sesp e do Departamento Especializado de Homicídios e Proteção à Pessoa (DEHPP). 

Na hora da prisão, o suspeito estava com uma pistola, mas não tentou reagir. O problema foi no momento em que Felipe foi algemado, que ele mordeu o dedo de um policial. Contra o jovem havia mandados de prisão por tráfico de drogas e associação ao tráfico.

Segundo as investigações, Felipe atuava como gerente do tráfico na região do Bairro da Penha e Bonfim. "Ele era um dos principais responsáveis por ataques promovidos pelo PCV contra facções rivais. Havia até expectativa de encontrá-lo com o Marujo no dia da prisão, em março deste ano, e também uma preocupação, pois ele tinha 'disposição' e podia reagir", detalhou Gianordoli. 

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