O secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Alexandre Ramalho, afirmou que as investigações apontam que o ataque de criminosos que fuzilaram um carro no Centro de Vitória é resultado de uma briga do tráfico de drogas entre duas comunidades da região: o Moscoso e o Cabral.
O ataque aconteceu na tarde deste domingo (5). Duas pessoas morreram: o motorista de aplicativo Adriano Ferreira do Amaral, de 39 anos, que faleceu ainda no local, e Kelvin Filgueiras da Silva, de 28 anos, que estava entre os passageiros. A Polícia Civil diz que o motorista era amigo dos passageiros e fazia uma corrida particular para os jovens, mas, preliminarmente, não aponta uma ligação dele com o tráfico de drogas.
"Sobre as vítimas, nos chega a informação de que algumas teriam mandados de prisão em aberto, também passagens por roubo. Ontem (domingo) a Polícia Militar apreendeu uma pistola na casa do passageiro morto. Claramente nos parece mais uma guerra do tráfico nessa faixa etária de 15 a 25 anos com a brutalidade e violência extrema protagonizada por esses jovens que só enxergam o tráfico de entorpecentes pela frente", afirmou Ramalho.
No domingo, a esposa do motorista compareceu ao local do crime, conversou com policiais e foi encaminhada ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
As vítimas estavam em um carro vermelho na Avenida Governador José Sette, quando criminosos a bordo de um automóvel branco realizaram os disparos. Em seguida, eles fugiram pela Avenida Princesa Isabel e pela Curva do Saldanha, em direção à Praia do Canto, e ainda não foram localizados pelas autoridades. As informações iniciais dão conta de que o motorista dirige para aplicativos, mas que, neste caso, estaria em uma corrida particular, retornando com passageiros da praia.
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