Materiais encontrados durante as buscas aos três adolescentes desaparecidos em Sooretama, no Norte do Espírito Santo, foram recolhidos pela Polícia Civil e encaminhados para Vitória para passarem por perícia nesta quinta-feira (24). A informação foi confirmada pelo delegado Fabrício Dutra, superintendente da corporação na região, em entrevista ao vivo concedida ao repórter Tiago Félix, da TV Gazeta, no ES1 Regional. Os jovens foram vistos pela última vez no último dia 18, após saírem para a rua depois de um tiroteio para ver um corpo baleado.
O delegado Fabrício Dutra disse que não pode revelar o que teria sido encontrado, mas informou que peritos fizeram uma análise inicial do que foi coletado e os materiais seguiram, durante a manhã, para Vitória – onde deve passar por uma examinação mais aprofundada nas próximas horas.
Kauã Loureiro e Carlos Henrique Trajanos, de 15 anos, e Wellington Simon, de 14, desapareceram ao fim da tarde do último dia 18, quando saíram de casa para ver um corpo baleado após um tiroteio em um bairro vizinho. Eles são amigos e moram no bairro Sayonara.
Na medida em que mais informações chegam e são checadas como verdadeiras pelos policiais, as investigações vão chegando a uma linha, disse Dutra. Além de localizar os adolescentes, o trabalho ocorre também para chegar à autoria e motivação.
“Vamos afunilando as linhas em uma, condensando as informações. Acredito que vamos chegar a um bom termo do inquérito policial para podermos oferecer ao final a autoria e motivação do crime. Não podemos afirmar nada sobre as possibilidades ainda. Queremos dar uma resposta à família e à sociedade capixaba”, afirmou Dutra.
Durante reunião na sala de situação criada pela Prefeitura de Sooretama e a cúpula da segurança pública do Estado foram delimitadas as áreas de interesse para realizar buscas nesta quinta (24). Além dos cães farejadores e o drone, a ação também contou com o apoio de mateiros, especialistas nestas áreas de vegetação, explicou o superintendente.
No decorrer do trabalho investigativo, segundo Dutra, foram recebidas informações falsas, o que atrapalha a polícia. “Fake news não dá, prejudica muito o trabalho da polícia. Estamos praticamente quatro dias sem dormir. Não dá para tirar o profissional para checar uma ocorrência falsa. Desgasta muito a família”, finalizou.
Inclusive, familiares de um dos adolescentes foi vítima de um golpe e perdeu R$ 500,00.
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