Cabos de cobre e peças de locomotivas paradas em Morro Grande, distrito de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, estão sendo alvo da ação de bandidos e furtados há cerca de um mês. A denúncia é da organização não governamental ‘Amigos do Trem’, que busca preservar a história das ferrovias no Sul do Estado.
O coordenador da Ong, Paulo Thiengo, conta que os criminosos já estão até deixando as ferramentas usadas no crime no local. “Uma quadrilha está agindo aqui roubando praticamente toda a semana, roubando cabeamento elétrico, arrombam a locomotiva e eles têm um receptador certinho ou alguém grande pegando esse material, pois é muito valioso”, conta Paulo.
Para evitar que os furtos continuem a Ong fez uma limpeza na região e uma pessoa foi contratada para soldar as entradas da locomotiva. Apesar disso, os ativistas acreditam que essas ações não resolvem o problema por muito tempo.
As locomotivas estão paradas desde 2017. Elas transportavam materiais do setor de rochas e madeira para Vitória. A Ong conquistou, junto ao governo federal, a responsabilidade de cuidar das locomotivas.
A empresa responsável pela administração da ferrovia Centro-Atlântica, a VLI, disse que sempre colabora com as investigações e, quando percebe movimentação suspeita, aciona a Polícia Militar para o atendimento. A companhia explica ainda que seus ativos são monitorados. Rondas da equipe de segurança patrimonial foram intensificadas para evitar novas ocorrências.
Apesar dos furtos registrados na Polícia Militar, a Polícia Civil informou que o boletim foi feito apenas na PM e como não houve flagrante, pede que um boletim também seja feito junto à PC.
Com informações do repórter Gustavo Ribeiro, da TV Gazeta Sul
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