Câmeras de videomonitoramento de um condomínio no bairro Jardim Camburi, em Vitória, flagraram o momento em que um homem agride um cachorro. No vídeo, é possível vê-lo chutando e puxando com força a coleira que conduzia o animal. A protetora de animais Thereza Rachel teve acesso ao registro e denunciou o caso à Comissão Parlamentar de Inquérito dos Maus-Tratos contra os Animais da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales).
Presidida pela deputada estadual Janete de Sá (PSB), a CPI dos Maus-Tratos contra os Animais recebeu a denúncia na tarde desta quarta-feira (20). A parlamentar afirma que o agressor é um aposentado, e que as imagens das câmeras do prédio onde ele mora mostram o momento em que o homem chega com o animal na coleira e passa a desferir chutes e até socos contra o cachorro. “O animal fica acuado diante das agressões e é arrastado pela coleira até o apartamento. Imediatamente designamos uma equipe para ir ao local tomar as providências cabíveis”, relatou.
Além de membros da CPI, estiveram no local do crime policiais militares e uma equipe Gerência do Bem-Estar Animal de Vitória, além da protetora de animais Thereza Rachel, autora da denúncia. O aposentado foi localizado no apartamento onde mora. Segundo a deputada, o filho do agressor afirmou que o homem é dependente químico. Apesar da agressividade mostrada nos vídeos, as equipes não encontraram indícios das práticas de maus-tratos que pudessem resultar em prisão do homem.
CPI dos Maus-Tratos contra os Animais informou que vai solicitar a destinação do animal a um tutor responsável, e pretende pedir à prefeitura de Vitória que providencie acompanhamento psicossocial do aposentado por meio do Centro de Referência de Assistência Social de Vitória (CRAS).
Procurada pela reportagem, a Polícia Militar informou que foi acionada na noite desta terça-feira (19). Apesar da denúncia recebida pela protetora dos animais, a PM não citou o recebimento dos vídeos da agressão, mas mencionou informações sobre possível cena de maus-tratos em um bar das proximidades.
A Polícia Civil também foi procurada por A Gazeta, Assim que houver retorno, este texto será atualizado.
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