O capixaba preso suspeito de ser o mandante do assassinato da companheira Letycia Peixoto Fonseca, de 31 anos — morta em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro — teria escolhido o nome do filho, segundo informações publicadas no site do O Globo.
O pequeno Hugo chegou a nascer — após a engenheira ser baleada — mas morreu no dia seguinte ao crime e foi enterrado junto com a mãe. Foi Diogo Viola de Nadai quem escolheu o nome da criança, conforme relatou a mãe de Letycia e avó do bebê, Cintia Pessanha Fonseca.
“A Letycia falava: ‘Essa criança tem que ter nome, não dá para a gente ficar chamando de 'menino'’. Então o Diogo fez questão que o nome do bebê fosse Hugo, dizia que era o nome do avô dele, uma pessoa muito influente no Espírito Santo (terra natal de Diogo) e que tem até uma rua em homenagem ao avô dele — contou Cintia ao repórter João Vitor Costa, de O Globo.
Hugo seria o primeiro neto dela e ela relatou que “Diogo dizia que o orgulho dele seria que o filho fosse uma pessoa importante e conhecida.” De acordo com as investigações, o suspeito é casado com outra moradora da cidade. Ele teve a prisão pedida no dia 7 de março, após os dois homens apontados como executores do crime serem presos.
Em depoimento na 134ª Delegacia de Polícia de Campos, o professor de Química do Instituto Federal Fluminense (IFF) negou conhecer os dois homens acusados de fazerem a emboscada contra a vítima. Também disse não saber quem poderia ter cometido o crime.
A Polícia Civil ouviu a esposa do professor e não a considera suspeita de envolvimento no crime. Apesar do casamento jurídico, ele morava com a vítima e tinha uma união estável com ela, segundo a delegada Natália Patrão. A investigação até o momento concluiu que elas não tinham contato entre si, nem se conheciam.
Diogo e a esposa, com quem é legalmente casado, são do Espírito Santo e foram morar juntos em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. Lá, ele conheceu Letycia, com quem passou a se relacionar.
Em depoimentos à polícia, o capixaba e sua mulher alegaram que eram apenas amigos e que não estavam mais juntos havia cerca de três anos, apesar de não terem se separado formalmente.
No entanto, para a polícia, as trocas de mensagens entre os dois comprovam que ainda existia um relacionamento amoroso entre eles, conforme apurou o repórter João Vitor Costa, de O Globo. Ainda segundo as investigações, ele morava com as duas mulheres, em dois endereços distintos e inventava viagens para justificar as ausências.
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