Foi preso na noite desta terça-feira (7), em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, o capixaba Diogo Viola de Nadai. Ele, que é professor de Química do Instituto Federal Fluminense (IFF), é suspeito de ser mandante do assassinato da grávida Letycia Peixoto Fonseca, de 31 anos. Na ocasião do crime, no dia 2 de março, os médicos fizeram um parto de emergência em Letycia, que estava no 8º mês de gestação, mas o bebê não resistiu.
Segundo o jornal O Globo, Diogo é casado com outra mulher, mas mantinha união estável com a vítima e seria pai do bebê. A prisão temporária do professor foi pedida nesta terça pela delegada Natália Patrão, titular da 134ª DP (Campos) após a prisão de dois suspeitos de serem os executores do crime.
Ao jornal O Globo, o tio de Letycia, Célio Peixoto, se mostrou aliviado com a prisão do professor capixaba. "A gente recebeu a notícia com algum alívio, havia a suspeita, mas a gente tinha que deixar a polícia trabalhar e o trabalho foi feito. Agora tudo que a gente espera é que haja Justiça"
Célio afirmou que a família estranhava o comportamento de Diogo, que se mostrava uma pessoa reservada, só aparecia em algumas ocasiões como Natal, réveillon, além de que evitava tirar fotos e não era muito de conversar.
O perfil da 134ª Delegacia de Polícia de Campos informou ter solucionado o crime na véspera do Dia Internacional da Mulher.
Uma mulher, grávida de oito meses, foi morta a tiros no dia 2 de março, em Campos dos Goytacazes, norte do Rio de Janeiro. Letycia Peixoto Fonseca, de 31 anos, foi atingida por cinco disparos feitos por um homem que estava na garupa de uma moto.
Socorrida e levada ao hospital, ela passou por uma cesárea de emergência e não sobreviveu. O bebê, um menino, chegou a nascer com vida, mas morreu na sexta-feira (3).
Letycia trabalhava como engenheira e estava no carro da empresa no momento do crime. Parentes já depuseram, mas os investigadores não divulgaram o conteúdo dos relatos.
Com informações do g1 Norte Fluminense, Folha de São Paulo e O Globo
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