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Capixaba suspeito de mandar matar grávida é casado com outra mulher

Capixaba suspeito de mandar matar grávida é casado com outra mulher

Diogo Viola de Nadai era professor de Química e teve a prisão pedida nesta terça-feira (7), após a detenção de dois homens apontados como executores

Publicado em 8 de março de 2023 às 08:04- Atualizado há 2 anos

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Diogo Viola de Nadai foi preso suspeito de mandar matar grávida
Diogo Viola de Nadai foi preso suspeito de mandar matar grávida. (Reprodução/InterTV)

O capixaba Diogo Viola de Nadai, suspeito de mandar matar a engenheira grávida Letycia Peixoto Fonseca, de 31 anos, em Campos dos Goytacazes, é casado com outra moradora da cidade, conforme apuração do jornal O Globo. Ele teve a prisão pedida nesta terça-feira (7), após os dois homens apontados como executores do crime serem presos.

Diogo mantinha união estável com a vítima e seria pai do bebê, que também morreu após a mãe ser baleada. Em depoimento na 134ª Delegacia de Polícia de Campos, o professor de Química do Instituto Federal Fluminense (IFF) negou conhecer os dois homens acusados de fazerem a emboscada contra a vítima. Também disse não saber quem poderia ter cometido o crime.

A Polícia Civil ouviu a esposa do professor e não a considera suspeita de envolvimento no crime. Apesar do casamento jurídico, ele morava com a vítima e tinha uma união estável com ela, segundo a delegada Natália Patrão. A investigação até o momento concluiu que elas não tinham contato entre si, nem se conheciam.

Natália Patrão afirmou ao Globo que a polícia tem informações de que a relação entre Diogo e Letycia era complicada e atípica. 

"Quando o bebê morreu no hospital tomei o cuidado de entrar em contato com o setor médico legal e pedir que fosse colhido materiais para futuramente, caso necessário, fosse feito o exame de paternidade. Solicitei que ele (Diogo) viesse a delegacia para saber se ele forneceria o material para o exame. Ele se negou", afirmou ao jornal.

"Representei pelo recolhimento do atual companheiro da vítima para evitar o eventual deslocamento. Ele é considerado suspeito, mas ele não pode ter antecipação de culpa. Está tudo sendo investigado. E eu como a presidente do inquérito ainda não tenho provas", declarou. 

Em publicação nas redes sociais, a delegada disse que o homem preso acusado de dirigir a moto que fez a emboscada contra Letycia Fonseca confessou ter participado do crime. Na delegacia, alegou que outra pessoa contratou o atirador e ele não tem contato com esse indivíduo. Já o homem apontado como garupa e executor da engenheira, ficou em silêncio durante o depoimento. Outras pessoas são investigadas pela participação do crime.

Para a Polícia Civil o crime foi premeditado e a investigação apura se foi passional.

"O atirador permaneceu em silêncio aqui na delegacia e não confessou. O crime foi premeditado com certeza. As pessoas saíram para a execução daquela mulher. Não sabemos se tem relação de ódio. Eles vão responder por homicídio consumado, tentado e um aborto, já que a intenção eram matar o feto também", afirmou a delegada ao Globo

Letycia Peixoto Fonseca foi atingida por cinco disparos; câmera de segurança gravou a ação criminosa
Letycia Peixoto Fonseca foi atingida por cinco disparos; câmera de segurança gravou a ação criminosa. (Redes sociais | Montagem A Gazeta)

Relembre o caso

A engenheira, grávida de oito meses, foi morta a tiros no dia 2 de março, em Campos dos Goytacazes, Norte do Rio de Janeiro. Letycia Peixoto Fonseca, de 31 anos, foi atingida por cinco disparos feitos por um homem que estava na garupa de uma moto.

Socorrida e levada ao hospital, ela passou por uma cesárea de emergência e não sobreviveu. O bebê, um menino, chegou a nascer em uma cesária emergencial, mas morreu horas depois na sexta-feira (3).

Letycia trabalhava como engenheira e estava no carro da empresa no momento do crime. Parentes já depuseram, mas os investigadores não divulgaram o conteúdo dos relatos.

*Com informações do g1 Norte Fluminense, Folha de São Paulo e O Globo

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