Menos mulheres procuraram a Polícia Civil para registrar casos de violência doméstica neste Carnaval de 2020. Isso porque, segundo a polícia, em comparação com o ano passado, o número de boletins de ocorrência relacionados à violência contra a mulher foi menor. Em contrapartida, aumentaram os pedidos de medida protetiva. Para a Polícia Civil, os números são consequências de campanhas de conscientização. Os dados foram passados durante coletiva de imprensa na Secretária de Estado da Segurança Pública (Sesp) nesta sexta-feira (28)
De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda, quando se trata de violência doméstica, a Polícia Civil registrou 168 casos no Carnaval deste ano. O número é menor se comparado ao mesmo período de 2019, quando 204 ocorrências foram oficialmente registradas.
Já os pedidos de medidas protetivas aumentaram neste ano. Foram 103 pedidos durante o Carnaval de 2020, enquanto que em 2019 foram 94.
"A diminuição de ocorrências de violência doméstica para nós é muito importante porque valoriza o trabalho que a gente tem feito durante o ano de prevenção e orientação, com vários projetos sociais nessa área. Já o aumento de medidas protetivas mostra que a mulher está procurando ajuda e que a Polícia Civil está pedindo isso (a medida protetiva) imediatamente", afirmou Arruda.
Ainda segundo Arruda, durante a noite da sexta-feira (21) até a manhã da última quarta-feira (26), foram 1.252 ocorrências registradas no total e 177 prisões em flagrante por diversos crimes.
Sobre as 177 prisões em flagrante durante o Carnaval, 58 a menos que o mesmo período de 2019 - quando 235 pessoas foram presas em flagrante, Arruda disse que os casos foram relacionadas ao tráfico de drogas e porte ilegal de armas, entre outros.
"A ideia era que a Polícia Militar pudesse levar a ocorrência o mais próximo possível, proporcionando ao folião uma delegacia aberta 24 horas por dia nos lugares onde havia maior fluxo de pessoas", disse.
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