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Carros de luxo e joias: os bens apreendidos pela PF com grupo hacker no ES

Carros de luxo e joias: os bens apreendidos pela PF com grupo hacker no ES

A PF sequestrou bens que podem chegar a R$ 6 milhões, como veículos, joias, imóveis, criptoativos e depósitos em contas bancárias, durante operação nesta quarta (22)

Publicado em 22 de junho de 2022 às 09:26

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Bens que podem chegar a até R$ 6 milhões foram apreendidos pela Polícia Federal
Bens que podem chegar a até R$ 6 milhões foram apreendidos pela Polícia Federal. (Divulgação/PFES)

Veículos, joias, imóvel, criptoativos e contas bancárias que podem atingir um valor de R$ 6 milhões foram sequestrados pela Polícia Federal durante a operação CyberCafé, que cumpriu 11 mandados de busca e apreensão no Espírito Santo nesta quarta-feira (11). Os bens pertencem a integrantes de um grupo criminoso hacker que invadia contas bancárias pela internet para desviar dinheiro.

Conforme a Polícia Federal, o grupo criminoso era composto por três núcleos: Hackers ou Atacantes, Intermediadores e Beneficiários. Eles invadiam contas bancárias via internet para desviar valores ou para quitar boletos, sobretudo de dívidas trabalhistas junto à Secretaria Estadual de Fazenda do Espírito Santo (Sefaz/ES).

Polícia Federal deflagra a operação CyberCafé nesta quarta-feira (22)(Divulgação/PFES)

Segundo a corporação, os Hackers ou Atacantes acessavam de forma ilegal as contas bancárias das vítimas, a partir de um ataque pushing ou por acesso remoto. Assim, eram desviados valores para as contas dos beneficiários ou para pagamentos de boletos da Sefaz.

Já os intermediários, também de acordo com a polícia, eram responsáveis por recrutar os beneficiários, dos quais recebiam as quantias que eram frutos das fraudes. Uma parcela desses montantes obtidos com os crimes era repassada aos Hackers.

Polícia Federal deflagrou a operação CyberCafé nesta quarta-feira (22)
Polícia Federal deflagra a operação CyberCafé nesta quarta-feira (22). (Divulgação/PFES)

Outros mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela polícia, sendo quatro em Minas Gerais, dois em São Paulo e um em Santa Catarina, além de dois mandados de prisão temporária cumpridos em Florianópolis-SC e Araraquara-SP. No Espírito Santo, os mandados foram cumpridos nos seguintes lugares:

De acordo com a Polícia Federal, os maiores beneficiários das fraudes cometidas eram empresas que atuam no comércio de café no Estado. Por isso, a operação foi batizada de CyberCafé.

Os investigados na operação poderão responder aos crimes de furto qualificado mediante fraude, lavagem de dinheiro e associação criminosa. A pena, caso sejam condenados, pode chegar a 21 anos de prisão.

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