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Casa na Serra onde mãe e filho foram mortos passa por nova perícia

Casa na Serra onde mãe e filho foram mortos passa por nova perícia

Ainda não está confirmado qual objeto foi usado para assassinar mulher e criança, que foram encontradas cobertas de sangue

Publicado em 16 de julho de 2024 às 18:46

Ícone - Tempo de Leitura 2min de leitura
Mãe e filho foram assassinados em Nova Carapina I, na Serra
Foto maior: rua da casa onde ocorreu o crime | Fotos menores: vítimas assassinadas. (Montagem | Daniel Marçal | Arquivo pessoal)

A casa onde Priscila dos Santos Deambrosio, de 35 anos, e o filho Higor Gabriel Deambrosio, de 4 anos, foram assassinados, em Nova Carapina I, na Serra, passou por uma nova perícia ao longo da tarde desta terça-feira (16). O crime, ocorrido no dia anterior, chocou pela brutalidade com a qual as vítimas foram mortas.

Mãe e filho estavam cobertos de sangue na varanda da casa da família. Segundo boletim policial, os dois foram atingidos principalmente na cabeça por um objeto que ainda não foi identificado. Os corpos passam por análises da perícia da Polícia Científica.

O repórter João Brito, da TV Gazeta, esteve no local do crime nesta terça-feira, onde apurou que Priscila morava em Nova Carapina I havia mais de 20 anos, e a família planejava sair do imóvel no próximo mês e se mudar para uma residência que era reformada há cerca de um ano. Plano que foi interrompido.

  • RESUMO

  • Priscila e o filho Higor foram encontrados mortos cobertos de sangue na varanda de casa na segunda-feira (15), em Nova Carapina I, na Serra. 

  • O marido de Priscila — que não teve o nome revelado — foi quem encontrou os corpos. 

  • Conforme boletim policial, as vítimas foram atingidas principalmente na cabeça por um objeto que ainda não foi identificado. Os corpos passam por perícia.

  • No dia do crime, militares que atenderam a ocorrência disseram que o menino apresentava indícios de ter sido agredido até a morte.

  • Os peritos não encontraram o objeto usado para golpear mãe e filho, mas havia um bilhete embaixo do corpo de Priscila. O conteúdo, no entanto, ainda não foi revelado pelas autoridades. 

  • O celular de Priscila desapareceu juntamente de algumas promissórias. O esposo da vítima afirmou que a mulher emprestava dinheiro a juros (crime de agiotagem).

  • A Polícia Civil não divulgou detalhes da investigação. Informou apenas que o caso está sob investigação da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM). Nenhum suspeito foi detido.

  • Após a repercussão dos assassinatos, o secretário de Estado da Segurança Pública do Espírito Santo, Eugênio Ricas, se pronunciou e classificou o crime como “bárbaro” e disse que a Polícia Civil está engajada, sendo uma das prioridades da corporação investigar e identificar os responsáveis pelo duplo homicídio. "Nenhuma linha de investigação está descartada", finalizou.

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