Um casal foi assassinado a tiros na frente de casa no bairro Sayonara, em Sooretama, no Norte do Espírito Santo, na noite deste domingo (26). Segundo a Polícia Militar, Queliston Almeida Nascimento, de 20 anos, morreu no local, e a companheira dele, Taynara Bernardo dos Santos, de 17 anos, chegou a ser socorrida em estado grave e levada para um hospital em Linhares, mas não resistiu aos ferimentos.
O crime ocorreu por volta de 20h. Em boletim de ocorrência da PM consta que testemunhas relataram aos policiais que dois criminosos teriam chegado ao local em duas bicicletas e chamado pelas vítimas, que, ao atenderem, foram atingidas pelos disparos na porta de casa. Moradores contaram aos policiais que Queliston teria envolvimento com o tráfico de drogas na região. Consta ainda no registro da corporação que Taynara estava grávida, mas não há essa informação no prontuário médico da vítima, segundo apuração da reportagem.
Segundo o delegado Fabrício Lucindo, titular da Delegacia Regional de Linhares (que atende também Sooretama e Rio Bananal), a família de Taynara não tem conhecimento do fato – chegou a suspeita de um primeiro médico que atendeu a adolescente, mas a suposta gestação não confirmada, por enquanto. Ele disse que o corpo da jovem vai passar por necrópsia durante a tarde desta segunda-feira (27).
A PM disse que realizou buscas, mas não encontrou os suspeitos durante o atendimento à ocorrência. Queliston morreu no local, e Taynara teve óbito confirmado cerca de três horas depois, às 23h. Ela sofreu três perfurações no braço direito, na perna esquerda e no tórax.
Procurada, a Polícia Civil explicou, por nota, que o caso segue sob investigação da Delegacia de Polícia (DP) de Sooretama e até o momento nenhum suspeito foi detido. Os corpos das vítimas foram encaminhados para o Serviço Médico Legal (SML) de Linhares, para serem necropsiados e, posteriormente, liberados para os familiares.
“A população pode contribuir com informações de forma anônima através do Disque-Denúncia 181. O anonimato é garantido e todas as informações fornecidas são investigadas”, concluiu a PC.
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