Um casal foi preso suspeito de torturar e extorquir as vítimas durante encontros marcados por aplicativos de relacionamentos no ES. Segundo a Polícia Civil (PC), os dois marcavam com as pessoas em casas nos municípios de Vila Velha e Serra, mas quando chegavam ao local, as vítimas eram imobilizadas, ameaçadas e ainda obrigadas a fornecerem senhas bancárias.
Conforme apuração da TV Gazeta, a dupla é formada por Vanessa Santos, de 24 anos, e Igor dos Santos, de 25 anos, que praticavam a ação criminosa juntos. Em um perfil de rede social, Vanessa conta com 181 mil seguidores, onde ela divulga outras plataformas de mídia na qual ela possui cadastro.
Além disso, a corporação informou que a dupla ligava para familiares ou amigos das vítimas para pedir mais dinheiro para libertar os sequestrados. A prisão aconteceu nessa terça-feira (2), mas foi divulgada nesta quarta-feira (3). De acordo com a polícia, a descoberta dos suspeitos ocorreu depois da investigação sobre uma extorsão mediante sequestro ocorrida no dia 24 de novembro do ano passado.
A suspeita da PC é de que o casal não agia sozinho e atuava em conjunto com uma associação criminosa especializada em extorsão mediante sequestro. Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (4), em Vitória, a polícia informou ainda que, além da dupla presa nesta semana, um terceiro já foi levado à prisão no dia 19 de dezembro de 2023. Outros dois continuam sendo procurados.
Conforme a PC, o casal participa de uma grupo criminoso, que conta com mais quatro pessoas, tendo um deles sido preso em 19 de dezembro em 2023. A associação atuava marcando encontros românticos em casa localizadas na Serra e em Vila Velha, porém quando as vítimas chegavam na residências eram presas, torturadas e extorquidas.
As agressões, segundo a corporação, aconteciam com ferros de passar roupa, armas e facas. Os objetos eram usados para machucar os sequestrados até eles tranferirem todo o dinheiro existente na conta bancária. Depois de conseguirem os valores financeiros, a organização começava a ameaçar os familiares e amigos próximos de forma a conseguirem mais dinhei
Com a forma de agir os criminosos conseguiam diferentes valores financeiros que começam em R$ 5 mil e vão até R$ 50 mil reais, conforme a polícia. Os alvos não tinham um perfil único, tendo variações de idade entre 30 a 60 anos e de classes sociais diferentes.
“Eles tinham máquina própria. A associação criminosa é bem apurada no que fazia, tinha uma certa especialização em lidar com essa dinâmica de transferência de dinheiro e levantando de conta. Eles imitam a mesma tática do pessoal de São Paulo e Rio de Janeiro. Não são da mesma organização, mas copiavam. Eles podem pegar mais de oito a quinze anos por cada crime, fora a corrupção de menor, pois um participou de uma das ações, e tortura”, explicou Pequeno.
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