A Polícia Civil segue investigando o assassinato de um homem e uma mulher no bairro Prolar, em Cariacica. Familiares de um dos jovens mortos cobram justiça.
As vítimas foram identificadas como Darlan de Oliveira, de 20 anos, e Ana Paula Alves, de 25 anos. A família do jovem contou que os dois estavam se conhecendo e ainda não eram namorados.
No sábado (24), ele saiu com a Ana Paula por volta das 16h, sem dizer para aonde iria com ela. No mesmo dia, à noite os familiares de Darlan estranharam o fato dos dois não terem voltado, mas os corpos só foram encontrados na manhã de domingo (25).
O carro em que a jovem foi encontrada ficou com marcas de tiros. O corpo de Ana Paula estava no porta-malas. Já Darlan foi encontrado sem vida perto do veículo.
O jovem trabalhava em uma propriedade rural em Prolar, zona rural de Cariacica Sede. "Quando ele saiu, sabíamos que ele tinha ido encontrar com ela. Mas o Darlan nunca tinha ficado até tarde e estranhamos", contou uma familiar da vítima.
Ana Paula passou a sair com Darlan na última semana, quando a jovem também começou a trabalhar na propriedade. A Polícia Civil acredita que os dois foram assassinados por volta das 20h de sábado. O carro de Darlan foi encontrado em uma estrada que fica localizada a cerca de 1 km do sítio onde ele trabalhava.
A polícia descobriu que Ana Paula já teve envolvimento com o tráfico de drogas. Já o jovem não tinha passagens. Parentes de Darlan estão inconformados com o crime e acreditam que ele morreu porque estava com ela.
"Ele era um rapaz trabalhador, ia à igreja. Foi assassinado brutalmente sem necessidade. Espero que se a Justiça da terra não alcançar os culpados, Deus, com os olhos dele, vê onde estão. Deus vê até o inferno e vai ver quem fez isso com ele. E eu creio que a Justiça de Deus virá", desabafou uma pessoa da família de Darlan, que pediu para não ser identificada.
Em nota enviada à reportagem de A Gazeta na manhã desta segunda-feira (26), a Polícia Civil informou que o caso segue sob investigação da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM), devido a uma das vítimas ser do sexo feminino.
"Diligências estão em andamento, porém até o momento nenhum suspeito foi detido. A PCES destaca que a população pode auxiliar na investigação por meio do telefone 181. O Disque-Denúncia é uma ferramenta segura, onde não é necessário se identificar para denunciar. Todas as informações recebidas são investigadas. As informações ao Disque-Denúncia ainda podem ser enviadas por meio do site, onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas", reforçou na nota.
Com informações de Daniela Carla, da TV Gazeta
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