O casal denunciado por furto qualificado de cerca de R$ 1,5 milhão de uma agência do Banco do Brasil, em Vitória, foi transferido do Rio Grande do Sul, onde foram presos, para o Sistema Prisional do Espírito Santo. Segundo a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), eles chegaram ao Estado na madrugada desta sexta-feira (04). O recambiamento foi realizado pela Polícia Penal capixaba.
A Sejus infirmou que Eduardo Barbosa de Oliveira, de 43 anos, está no Centro de Detenção Provisória de Viana 2, e Paloma Duarte Tolentino, de 29, foi encaminhada para o Centro Prisional Feminino de Cariacica. Em dezembro, o casal foi denunciado à Justiça pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES).
Conforme a denúncia, houve furto qualificado, considerando que retornou para levar novos valores do cofre, com abuso de confiança, mediante fraude e com ajuda de mais uma pessoa. E ainda por crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores.
Eduardo era funcionário de uma agência do Banco do Brasil, em Vitória, e foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Rio Grande do Sul, com R$ 1,5 milhão em dinheiro furtado, em novembro de 2024. No momento da prisão, ele estava acompanhado da esposa Paloma e de dois animais de estimação levados na fuga: um gato e um cachorro. Em depoimento após a prisão em flagrante da BR 158, a mulher teria admitido que o plano da dupla era sair do Brasil com destino ao Uruguai.
O suspeito trabalhava na Agência Estilo, na Praia do Canto. O Banco do Brasil informou, na época, que a área de segurança identificou o furto, comunicou às autoridades policiais e colaborou nas investigações que levaram à localização e prisão do funcionário.
Durante a abordagem que levou às prisões, os policiais encontraram maços de cédulas de reais, dólares e euros escondidos em malas e no compartimento do estepe. Parte das notas ainda estava dentro de envelopes plásticos com a marca da Casa da Moeda do Brasil.
A dupla foi parada pela polícia após dirigir por 2.200 km, de Vitória até Santa Cruz, cidade gaúcha. Os dois estavam a, aproximadamente, 247 km da fronteira do Brasil com o Uruguai, destino traçado para a fuga.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta