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Caso Aghata: padrasto vira réu acusado de homicídio qualificado

Caso Aghata: padrasto vira réu acusado de homicídio qualificado

A menina Aghata Vitória Santos Godinho, de 5 anos,  morreu após ter sido espancada; o padrasto dela foi preso no mesmo dia

Publicado em 6 de novembro de 2020 às 20:09

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Aghata Vitória Santos Godinho, de 5 anos, morta após ter sido espancada
Aghata Vitória Santos Godinho, de 5 anos, tinha vários hematomas pelo corpo. (Reprodução/TV Gazeta)

O padrasto de Aghata Vitória Santos Godinho, 5 anos, se tornou réu sob a acusação de assassinar a menina a pancadas. O crime aconteceu no dia 19 de outubro, no bairro Cidade Nova, na Serra. O acusado Elisnai Borges Eloy, 35 anos, está preso desde o dia do crime. 

Oito dias após a morte, o inquérito realizado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM) levou ao indiciamento de Elisnai pelo crime de homicídio qualificado, por impossibilidade de defesa da vítima e  por motivo fútil. No indiciamento, a Polícia Civil também solicitou o majoramento (aumento) de pena pelo fato da vítima ser menor de 14 anos. 

No dia do crime, o corpo da criança foi levado para o Departamento Médico Legal (DML) em Vitória. Segundo a Polícia Civil, o  laudo cadavérico concluiu que a causa da morte foi espancamento. Sobre a hipótese de violência sexual, o laudo foi indeterminado. 

No último dia 30 de outubro, a juíza Daniela Pellegrino Nemer recebeu a denúncia do Ministério Público para que Elisnai responda pelo crime. Na decisão, a magistrada também entendeu que não havia elementos suficientes para que houvesse a acusação de violência sexual, assim como o Ministério Público. Mas, sobre o homicídio, o padastro tornou-se réu e deve ser levado ao Tribunal do Júri. 

Padrasto acusado de matar Aghata Vitória no bairro Cidade Nova, na Serra
Padrasto acusado de matar Aghata Vitória, no bairro Cidade Nova, na Serra. (Ricardo Medeiros)

O CRIME

Segundo informações da ocorrência registrada no Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes), a criança, com hematomas na cabeça, na barriga e nas mãos, foi socorrida às margens da rodovia para a base da ECO 101, concessionária que administra a BR 101, onde foi constatado o óbito.

Foi a mãe da menina que pediu socorro. Ela contou que saiu de casa e deixou a criança com o padrasto. Depois, recebeu uma ligação da irmã informando que Aghata teria passado mal, após almoçar, e não estava acordando. As informações tinham sido passadas por Elisnai. O padrasto, que é aposentado por invalidez por não ter a mão, negou que tivesse agredido a menina.

No posto da ECO 101, o acusado não soube explicar os hematomas. Já na delegacia, ele ficou calado, segundo policiais civis. O padrasto foi autuado por homicídio qualificado por motivo fútil com impossibilidade de defesa da vítima no mesmo dia e levado para o Centro de Triagem de Viana, onde aguarda por julgamento. 

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