A comunidade de Dom João Batista, em Vila Velha, bairro onde a pequena Alice da Silva Almeida, 3 anos, foi morta ao ser atingida por balada perdida, realizou um ato por justiça e paz na manhã deste domingo (16).
O movimento começou por volta das 9 horas. Com o rosto de Alice estampado em camisetas personalizadas e balões brancos nas mãos, o grupo se concentrou na Avenida Jerônimo Monteiro, em Aribiri. "Estamos chocados, sem chão. Não podemos aceitar isso. Queremos justiça e paz, estamos perdendo muitas crianças, isso não pode acontecer", afirma Rosângela Ximenes, a Zaninha, 59 anos, liderança da comunidade do bairro Dom João Batista.
Por volta das 9h30, manifestantes saíram em caminhada pelas ruas do bairro Aribiri e, em seguida, pelas ruas de Dom João Batista. Passaram a todo momento, gritos por justiça e orações. Depois, o grupo passou pela casa onde Alice morava e morreu. Em frente à residência fizeram uma nova oração. O ato acabou por volta das 11h20. Veja vídeos abaixo:
> CASO ALICE | A cobertura completa
Vários familiares de Alice estiveram presentes no protesto. O pai e a mãe, muito abalados, acompanharam o grupo seguindo primeiramente numa motocicleta. Após o protesto, Amanda Guedes da Silva, mãe de Alice, conversou com a equipe de A Gazeta pela primeira vez após o crime.
"Não tenho mais vida. Minha vida acabou. Não tenho sentido para viver mais", declarou, abalada. O pai de Alice não quis conversar com a imprensa.
A bisavó de Alice, Marlene Ressurreição também conversou com a A Gazeta. "Minha pequenininha foi atingida por uma bala. A gente não merece, pelo amor de Deus. Está sendo muito difícil para nós. Isso não pode ficar assim, não pode continuar, tirando vida de inocentes."
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