A morte de Bruna dos Santos Pinheiro, de 37 anos, segue sem respostas. O crime completa dois meses nesta segunda-feira (19), desde que o corpo dela foi achado ao lado de um carro na Estrada do Dique, no bairro Jockey de Itaparica, em Vila Velha. A Polícia Civil trata o caso como homicídio.
A corporação explicou que as investigações e diligências da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM) seguem em andamento e, até o momento, nenhum suspeito do crime foi detido.
“A população pode denunciar através do Disque-denúncia (181) qualquer tipo de irregularidade, ilegalidade ou repassar informações que ajudem as polícias na elucidação de delitos ou infrações. A ligação é gratuita e pode ser realizada em qualquer município do Estado”, destaca a Polícia Civil.
Jovem e ativa nas redes sociais, Bruna Pinheiro era mãe de três filhos, um deles ainda um bebê. Além da rotina com os filhos, ela também compartilhava dicas de estética, alimentação e outros assuntos para mulheres, principalmente mães, como ela.
Bruna foi encontrada morta na manhã de 19 de julho por um ciclista que passava pela estrada. Ao lado do corpo, foram encontradas cápsulas de dois calibres diferentes.
Nas imagens enviadas à reportagem é possível ver um carro, modelo Toyota/Corolla, com as portas do carona e traseira à direita abertas. Já o corpo da vítima aparece no chão com marcas de sangue no rosto. A perícia da Polícia Civil apontou que ela foi morta na noite do dia 18.
A identificação da mulher veio a partir de uma carteira encontrada dentro do carro, em que estavam cartões bancários com o nome dela. Além disso, a polícia verificou que Bruna estava com roupas de academia e o mesmo tênis com o qual ela foi encontrada, identificado em publicações nas redes sociais dela.
Bruna Pinheiro foi presa por tráfico de drogas no município de Aimorés, em Minas Gerais, em maio de 2020, após ser parada em uma blitz quando voltava de Belo Horizonte para Vila Velha. Dias após ser detida, ela passou a cumprir a pena em prisão domiciliar.
Segundo documentos disponibilizados no site do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Bruna e um homem, identificado como Ernando Ferreira Silva, foram parados carregando drogas dentro de um carro.
Os documentos apontam que Ernando confessou ter recebido R$ 2 mil para transportar a carga de entorpecentes da capital mineira para Vila Velha. Ainda de acordo com os documentos do TJMG, Bruna teria, a princípio, negado que soubesse que estava transportando as drogas.
Depois, porém, confessou saber da carga de entorpecentes e, inclusive, para quem estava sendo levada. Bruna foi condenada a seis anos e três meses de prisão em regime semiaberto por tráfico de drogas.
Conforme a Secretaria de Justiça do Espírito Santo (Sejus), ela deu entrada no Centro Prisional Feminino de Cariacica no dia 4 de maio de 2020 e, no dia 15, foi beneficiada por prisão domiciliar.
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