A morte de Bruna dos Santos Pinheiro, de 37 anos, cujo corpo foi encontrado ao lado de um carro em uma estrada na altura do bairro Jockey de Itaparica, em Vila Velha, completa dois anos nesta quinta-feira (18) e segue sem respostas. Não há, até o momento, informações da Polícia Civil sobre o que motivou o crime e quem foi o autor do assassinato.
Conforme apurado na época do homicídio, Bruna foi assassinada na noite do dia 18 de julho de 2022, mas encontrada apenas no dia seguinte. Ao lado do corpo, foram encontradas cápsulas de balas de dois calibres diferentes. O corpo dela estava no chão e com marcas de sangue no rosto. A vítima deixou três filhos.
Quem encontrou o corpo de Bruna foi um ciclista, que passava pela Estrada do Dique, na altura de Jockey de Itaparica, por volta das 5h30 do dia 19 de julho daquele ano. A vítima foi vista ao lado de um carro do modelo Toyota Corolla, que estava com a porta do carona e uma das traseiras abertas. Uma equipe da Polícia Militar foi ao local e constatou a morte por disparos de arma de fogo.
Conforme apurado por A Gazeta, Bruna havia sido presa por tráfico de drogas em Aimorés, município de Minas Gerais, em maio de 2020. Na época, ela foi parada em uma blitz quando voltava de Belo Horizonte para Vila Velha. Ela estava com um homem dentro do carro. A polícia encontrou drogas no veículo. Na época, A Gazeta mostrou que o homem que estava com Bruna confessou ter recebido R$ 2 mil para transportar a droga. A mulher chegou a negar, mas depois confessou que sabia da carga e qual era o destino.
Bruna foi condenada a seis anos e três meses de prisão em regime semiaberto por tráfico de drogas. De acordo com a Secretaria de Justiça do Espírito Santo, ela deu entrada no Centro Prisional Feminino de Cariacica em maio de 2020, mas recebeu um benefício dias depois e passou a cumprir a pena em prisão domiciliar.
Dois anos após a morte de Bruna, não há respostas sobre o crime. Procurado, o Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) informou que o procedimento relacionado ao caso está em curso e tramita em segredo de Justiça. "Por ora, não é possível fornecer informações para preservar as investigações e os trabalhos em andamento", diz o MP em nota.
A Polícia Civil informou que o caso segue sob investigação da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM). Detalhes da investigação não serão divulgados, por enquanto, segundo a corporação.
A Polícia Civil destacou que a população tem um papel importante nas investigações e pode contribuir com informações de forma anônima através do Disque-Denúncia 181, que também possui um site onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas, o disquedenuncia181.es.gov.br. O anonimato é garantido e todas as informações fornecidas são investigadas.
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