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Caso Thamires: assassino de agricultora é preso em Cachoeiro de Itapemirim

Caso Thamires: assassino de agricultora é preso em Cachoeiro de Itapemirim

Wilson Roberto Barcelos foi encontrado após o irmão dele dar o nome falso para a polícia durante abordagem; homem, conhecido como "Negão Chaquila", é responsável pela execução da agricultora em novembro de 2019

Publicado em 28 de junho de 2020 às 13:37

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Wilson Roberto Barcelos é acusado de matar Thamires Lourençoni, em Vargem Alta, em novembro do ano passado
Wilson Roberto Barcelos é acusado de matar Thamires Lourençoni, em Vargem Alta, em novembro do ano passado. (Reprodução)
Caso Thamires - assassino de agricultora é preso em Cachoeiro de Itapemirim

Foi preso pela Polícia Militar na manhã do último sábado (27) o acusado de assassinar a agricultora Thamires Lourençoni, de 27 anos, no dia 30 de novembro de 2019, no município de Vargem Alta. Wilson Roberto Barcelos foi encontrado em uma residência em Cachoeiro de Itapemirim, Região Sul do Estado.

De acordo com a PM, policiais abordaram um casal em uma motocicleta, na Avenida Bernardo Horta, no bairro Guandu. O motorista tentou dar um nome falso aos militares, o que acabou chamando atenção dos policiais. Após consulta, os militares descobriram o nome verdadeiro do homem, e viram que se tratava de um suspeito com mandado de prisão em aberto.

Em seguida, os militares também tiveram conhecimento de que o irmão do indivíduo também estaria com mandado de prisão em aberto, escondido na casa da mulher que estava na garupa da motocicleta, no bairro Alto Independência.

Mais tarde, os militares prosseguiram até o local e detiveram o homem que após consulta, viram que se tratava de Wilson Roberto Barcelos. De acordo com a Polícia Civil, mediantes dos fatos, os dois indivíduos foram conduzidos à Delegacia Regional de Cachoeiro de Itapemirim.

A agricultora Thamires foi morta por encomenda de familiares do marido, em Vargem Alta. Segundo a polícia, Wilson, vulgo "Negão Chaquila", cometeu o crime a pedido de Sulamita e Flávia Almeida, que são mãe e filha.

Sulamita Almeida era madrasta do marido de Thamires. A filha dela, Flávia Almeida, também teve participação na encomenda do crime, segundo a polícia.

As duas permanecem presas desde o dia 5 de dezembro. Segundo a Secretaria de Justiça (Sejus), elas estão no Centro Prisional Feminino de Cachoeiro de Itapemirim.

O CRIME: MORTA POR ENCOMENDA

Desde que o inquérito teve início, a morte de Thamires teve reviravolta em sua investigação. Inicialmente tratado como latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte, após a conclusão do inquérito, a Polícia Civil afirmou que o crime foi passional.

O crime aconteceu no dia 30 de novembro na rodovia ES 164, que liga Cachoeiro de Itapemirim a Vargem Alta. A agricultora Thamires Lorençoni Mendes foi morta quando passava pela rodovia com o marido, em um caminhão.

Imagens da câmera de videomonitoramento de uma empresa de mármore e granito ajudaram na investigação da policia. O vídeo mostra um carro branco, em que estavam os executores do crime, entrando na frente do caminhão do marido de Thamires.

Thamires foi atingida na cabeça e nas costas, foi levada para um hospital da região, mas não resistiu e morreu. A mulher era casada e tinha três filhos. 

Durante as investigações, Sulamita, madrasta do marido de Thamires, falou em depoimento que contratou Wilson para "dar um susto" na mulher. Flávia, filha de Sulamita, confessou em seu depoimento que contratou Wilson para matar Thamires.

Segundo nota da Polícia Civil na data de encerramento do caso, "a conclusão foi que o crime foi passional. Mãe, filha e o executor foram indiciados por homicídio qualificado por motivo torpe, fútil e por recurso que torne impossível a defesa da vítima, e também por roubo majorado".

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Sula Almeida e a filha Flavia Almeida são suspeitas de tramar morte. (Fotos: Reprodução Facebook)

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