O secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, Alexandre Ramalho, afirmou que o homem sequestrado e agredido por um bando em Cariacica estava com as vítimas da chacina em uma ilha na região de Santo Antônio, em Vitória. Os quatro assassinatos seriam resultado de uma guerra entre gangues do Morro do Quiabo (Cariacica) e Santo Antônio, mas as investigações não apontam uma ligação contundente dos mortos com o tráfico de drogas.
O homem sequestrado estava na ilha e foi pego por pessoas ligadas aos jovens mortos assim que chegou às margens porque desconfiaram que esse rapaz era uma espécie de X9. Ou seja, para eles, o jovem teria contado para a gangue do Morro do Quiabo que as vítimas de Santo Antônio iriam para a ilha.
"Talvez desconfiaram que ele deu a fita de que os caras estavam ali (na ilha). Pode fazer parte da gangue como pode não fazer. Naquele momento podem ter desconfiado que era ele e pegaram ele. Pensaram que ele era x9, mas ele disse que não tem nada disso", declarou Ramalho.
De acordo com a polícia, oito pessoas estavam no grupo das vítimas que foram à ilha quatro desses homens foram mortos, um ficou ferido e foi levado ao hospital e os outros três conseguiram escapar. Um desses três que escaparam é o homem que foi sequestrado e colocado no porta-malas de um carro. "Dois estavam mais distantes, em extremidades, e não foram visualizados pelos homens que chegaram para o ataque. Um desses dois conseguiu ir embora e o jovem sequestrado, quando chegou na margem, foi capturado por amigos daqueles que morreram achando que ele era o x9", explicou Ramalho.
Quatro pessoas foram detidas por sequestrar o rapaz. A vítima estava no porta-malas de um carro e foi salva depois que uma equipe da Força Nacional visualizou uma mão ferida do lado de fora do carro.
A situação chamou atenção dos militares, que abordaram o veículo na altura do bairro Itaquari, em Cariacica. No carro havia quatro ocupantes, a vítima no porta-malas e um revólver calibre 32 municiado.
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