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Chacina no ES: pai diz que filho era marítimo e não tinha envolvimento com tráfico

Chacina no ES: pai diz que filho era marítimo e não tinha envolvimento com tráfico

O pai de Wesley Rodrigues de Souza, 29 anos, um dos quatro mortos em uma ilha na Baía de Vitória, afirma que o filho trabalhava como rebocador de navios

Publicado em 29 de setembro de 2020 às 08:55

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Quatro pessoas foram assassinadas na Ilha do Américo, na Baía de Vitória, nesta segunda-feira (28)
Quatro pessoas foram assassinadas na Ilha do Américo, na Baía de Vitória, nesta segunda-feira (28). (Fernando Madeira)

Familiares dos mortos na chacina em uma ilha perto da orla de Santo Antônio, em Vitória, estiveram no Departamento Médico Legal (DML) para fazer a liberação do corpo das vítimas na manhã desta terça-feira (29). Ao todo, quatro homens foram assassinados na Ilha Doutor Américo de Oliveira, na Baía de Vitória, na tarde desta segunda (28). São eles: Wesley Rodrigues de Souza, de 29 anos; Yuri Carlos Souza Silva, que tinha 23 anos, Pablo Ricardo Lima, 21 anos; e um homem que ainda não foi identificado pela polícia.

O pai de Wesley esteve no DML para liberar o corpo do filho durante a manhã desta terça-feira (29). Ele não quis gravar entrevista, mas conversou com a reportagem da TV Gazeta e disse que o filho trabalhava como marítimo em um rebocador de navios. Afirmou também que o Wesley não tinha envolvimento com o tráfico de drogas.

WESLEY TERIA LEVADO VÍTIMAS DE BARCO

O pai da vítima contou ainda que o filho tinha um barco que costumava fazer esse trajeto, entre a orla de Santo Antônio e a Ilha Dr Américo. Ele contou que estava trabalhando e vizinhos disseram que amigos chegaram na casa do Wesley, pedindo para que ele os levasse até a ilha para um passeio. A partir daí, diz não saber mais o que aconteceu.

MÃE DIZ QUE YURI PERDEU EMPREGO NA PANDEMIA

Também estiveram no DML os familiares de Yuri Carlos de Souza Silva. A mãe dele conversou com a reportagem da TV Gazeta e disse que Yuri era auxiliar de produção, trabalhava em uma empresa terceirizada, mas perdeu o emprego durante a pandemia. Ela afirmou ainda que o filho sempre foi trabalhador e não tinha envolvimento com crimes.

Além de Wesley e Yuri, foram mortos Pablo Ricardo Lima Silva, 21, e um outro homem que ainda não foi identificado pela polícia.

OS MORTOS

Ao todo, quatro homens foram assassinados na Ilha Doutor Américo de Oliveira, na Baía de Vitória, na tarde desta segunda (28). São eles:

Wesley Rodrigues de Souza, 29 anos
Wesley Rodrigues de Souza, 29 anos. (Reprodução)

Yuri Carlos de Sousa Silva, de 23 anos, vítima da chacina em ilha
Yuri Carlos de Sousa Silva, de 23 anos, vítima da chacina em ilha . (Reprodução/TV Gazeta)

Pablo Ricardo Lima Silva, de 21 anos, uma das vítimas da chacina em ilha
Pablo Ricardo Lima Silva, de 21 anos, uma das vítimas da chacina em ilha. (Reprodução/TV Gazeta)

CHACINA

Quatro homens foram assassinados na Ilha Doutor Américo de Oliveira, na Baía de Vitória, na região de Santo Antônio, na tarde desta segunda-feira (28). A Polícia Militar afirmou que a execução foi motivada por conta de uma briga entre facções rivais da Capital e de Cariacica.

Um outro rapaz, menor de idade, que também estava na ilha foi atingido por dois tiros e levado para o Pronto Atendimento de São Pedro e, posteriormente, para o Hospital São Lucas. Momentos antes da execução, o grupo foi filmado no local do crime.

Três pessoas foram encontradas mortas na ilha. Outra vítima, Pablo Ricardo Lima, 21 anos, foi socorrida de barco pelo próprio tio, que ouviu o barulho dos disparos e foi ao local. O rapaz chegou a dar entrada no Pronto Atendimento de São Pedro, mas já chegou morto ao local.

Outras duas vítimas também foram identificadas. Yuri Carlos de Souza, que tinha 23 anos e Wesley Rodrigues de Souza, de 29. Ambos tiveram os nomes confirmados por familiares e pela equipe policial. Segundo o pai de Wesley, ele marítimo.

O jovem que sobreviveu afirmou que estava pescando no local e não viu quem efetuou os disparos. Segundo informações preliminares da Polícia Militar, a motivação dos crimes seria uma guerra de gangues. Dois grupos rivais, um de Cariacica e outro de Vitória, teriam entrado em confronto, o que teria causado as mortes.

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Com informações de Daniela Carla, da TV Gazeta

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