Um homem de 30 anos fugiu de um bar sem pagar a conta e acabou detido na noite desta sexta-feira (18), no bairro Coqueiral de Itaparica, em Vila Velha. Segundo relato do dono do bar à Polícia Militar, o cliente consumiu R$ 93,70 no estabelecimento, que fica na Avenida Santa Leopoldina, e fugiu em direção à Praça de Coqueiral sem fazer o pagamento referente ao que havia consumido no local. Populares que notaram a situação começaram a perseguir o indivíduo, gritando “pega ladrão”, e uma agente penitenciária que viu a cena abordou o suspeito. Ela chegou a atirar contra o chão para conter e deter o homem.
Segundo boletim unificado da Polícia Militar, nas proximidades do local onde o fato ocorreu, uma agente penitenciária que estava em casa ouviu os gritos e foi até a rua. Ela questionou os populares sobre o motivo da perseguição ao homem de 30 anos e a informaram que ele teria roubado o bar. A mulher deu voz de prisão ao indivíduo e iniciou a detenção, mas houve resistência dele. Ela estava com sua arma de fogo particular e efetuou um disparo contra o chão com a intenção de conter o homem.
Consta na ocorrência da PM que ninguém foi atingido pelo disparo, mas como o suspeito se queixava de dores na coxa direita e nos ouvidos, ele foi levado ao Hospital Estadual Antônio Bezerra de Faria, em Vila Velha.
Procurada pela reportagem, a PM disse que militares foram acionados para verificar a informação de quatro indivíduos estavam agredindo uma pessoa em Coqueiral de Itaparica, Vila Velha. "No local, a agente penitenciária relatou que interferiu em uma detenção de populares contra um suspeito acusado de dívida comercial em um restaurante. Diante da recusa de rendição do suspeito, a agente afirmou que realizou um disparo, para o chão, da sua arma particular".
A agente penitenciária acompanhou o gerente do restaurante até a 2ª Delegacia Regional de Vila Velha para registrar a ocorrência e o cliente do bar também foi encaminhado para o local.
Em nota, a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) esclareceu que os policiais penais possuem autorização legal para porte de arma de fogo fora do serviço. Eventuais excessos ou desvios funcionais são acompanhados pela Corregedoria Geral da Justiça do Espírito Santo.
Procurada por A Gazeta, a Polícia Civil informou, em nota, que o suspeito conduzido à 2ª Delegacia Regional de Vila Velha assinou um Termo Circunstanciado pelo crime previsto no art. 176 no Código Penal - tomar refeição em restaurante, alojar-se em hotel ou utilizar-se de meio de transporte sem dispor de recursos para efetuar o pagamento. Ele foi liberado após assumir o compromisso de comparecer em juízo.
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