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Clima de preocupação entre colegas após morte de servidor federal

Clima de preocupação entre colegas após morte de servidor federal

De acordo com o diretor-presidente do sindicato da categoria, funcionários ficaram consternados com o homicídio de Cláudio Henrique Batista. O crime aconteceu em Linhares, na última terça-feira (05)

Publicado em 7 de fevereiro de 2019 às 16:55

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Prédio da Justiça Federal em Linhares. (Loreta Fagionato)

Um clima de preocupação paira entre servidores federais do Espírito Santo após o assassinato do técnico judiciário Cláudio Henrique Batista, em Linhares, região Norte do Estado. O crime aconteceu na última terça-feira (05), na garagem da casa da vítima, no bairro Colina. Ele foi morto a tiros. Segundo o diretor-presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal no Estado do Espírito Santo (Sinpojufes), Wilmar Miranda, os colegas estão com um sentimento de consternação natural com a morte trágica do colega.

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“No momento há um clima de consternação natural, de receio e apreensão, um clima de preocupação como consequência do crime. O sindicato está acompanhando o caso através da direção do foro e sabemos que há um grupo de investigadores da Polícia Civil e da Federal em atuação para apurar se o assassinato tem relação com o trabalho ou se é algo relacionado à vida particular do Cláudio. Ainda não há uma posição oficial. Mas posteriormente vamos cobrar as medidas necessárias, tanto de prevenção quanto se fazer Justiça”, afirmou.

Miranda também detalhou que alguns servidores foram deslocados para Linhares para acompanhar pessoalmente as investigações junto com as polícias. “Nós do sindicato estamos em contato direto para fazer as cobranças devidas. Claro que nesse período de investigações não vão revelar nada para não atrapalhar as investigações. Só queremos que a situação se resolva”, concluiu.

INVESTIGAÇÕES

As investigações do crime seguem de forma sigilosa. Na tarde desta quarta-feira (06), a Polícia Civil fez um trabalho de investigação na residência de Cláudio, com simulações. Para isso, a rua foi isolada com o auxílio da Guarda Civil Municipal. A Polícia Civil ainda não apresentou suspeitos e o delegado André Costa, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Linhares, apenas informou que o caso segue sob investigação.

Em nota, a PC reforçou que nenhum acusado foi preso e que outras informações não serão passadas para não atrapalhar o andamento das investigações. Já a Polícia Federal confirmou que uma equipe está prestando apoio à investigação da delegacia de Linhares.

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