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Cobrador é preso suspeito de incendiar ônibus após greve em Guarapari

Cobrador é preso suspeito de incendiar ônibus após greve em Guarapari

Polícia Civil realizou a prisão na manhã desta quarta-feira (1); paralisação aconteceu em dezembro do ano passado, devido a atraso de salários

Publicado em 1 de fevereiro de 2023 às 11:53- Atualizado há um ano

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Polícia Civil deflagrou uma operação, na manhã desta quarta-feira (1), contra suspeitos de participar do incêndio em um ônibus da Expresso Lorenzutti, em Guarapari, após um movimento grevista em dezembro do ano passado. Um homem de 21 anos foi preso durante cumprimento do mandado de prisão preventiva no bairro Patura, também no município.

As investigações apontam que o suspeito agiu com um outro indivíduo. Eles decidiram realizar o crime no dia do fato. Os suspeitos se encontraram na porta da garagem da empresa de ônibus, foram a um posto de gasolina próximo, compraram uma quantidade de combustível e colocaram em uma garrafa.

“Logo após, eles foram à empresa e se aproximaram do coletivo que estava parado em frente à garagem. O preso foi responsável por jogar gasolina no interior do ônibus e o outro indivíduo ateou o fogo. Após o fato, os dois fugiram”, contou a titular da Delegacia Especializada de Investigações Criminais de Guarapari, delegada Rosane Cysneiros.

Ele foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Guarapari, ficando à disposição da Justiça. As investigações continuam para identificar o segundo suspeito.

A reportagem procurou a empresa que teve o veículo incendiado. Por telefone, o setor jurídico afirmou que a prisão ocorreu no ponto final da localidade de Setiba, confirmou que o funcionário era cobrador e disse que vai buscar mais informações com a PC para se pronunciar sobre o caso.

Incêndio após greve 

Um ônibus da viação Expresso Lorenzutti foi incendiado na noite de 21 de dezembro do ano passado, no bairro Muquiçaba, em Guarapari. Anteriormente, no mesmo dia, funcionários haviam feito uma greve por falta de pagamento, mas, após um acordo, suspenderam a paralisação.

Na época, a Polícia Militar informou que houve um acionamento por causa de um ônibus em chamas na garagem da empresa. Quando os policiais chegaram ao local, o Corpo de Bombeiros já combatia o fogo, que havia destruído, por completo, o veículo e fios ligados a um poste. O caso não deixou vítimas.

Naquela data, testemunhas relataram que o incêndio foi intencional, e que os autores fugiram a pé. O responsável pela entrada dos veículos na garagem disse que não conseguiu ver os suspeitos que cometeram o crime. Até então, não havia informações sobre os suspeitos nem se existia relação do episódio com o movimento grevista.

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