Foi preso um dos criminosos mais procurados de Cariacica, identificado como Gilberto Borges da Fonseca, vulgo "Coloral", de 39 anos. O homem acabou detido em Guarapari, durante uma ação das polícias Civil e Rodoviária Federal (PRF). Com ele, policiais encontraram 5 mil pinos de cocaína, além de insumos destinados à preparação da droga. Os itens, somados, estão avaliados em R$ 90 mil.
O delegado Gabriel Monteiro, chefe do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic), explicou que "Coloral" era ligado ao Primeiro Comando de Vitória (PCV), e figurava como uma importante liderança no tráfico de drogas dos bairros Castelo Branco e Porto Belo. Contra ele, também havia dois mandados de prisão em aberto por homicídio.
A prisão do homem ocorreu no dia 1º de abril, mas foi divulgada pela corporação apenas nesta terça-feira (09). Outros dois homens foram detidos durante a ação policial: o filho de Gilberto Borges, que não teve a identidade revelada, e um comparsa, também sem identificação.
Segundo a Polícia Civil, só foi possível chegar ao criminoso após uma denúncia de que estaria escondido no bairro Village do Sol, em Guarapari. Para tentar despistar a corporação, Gilberto morava na região, mas transitava entre os municípios para distribuir a droga. Pelo menos dois diferentes veículos eram utilizados pelo suspeito.
Durante a ação, "Coloral" ainda apontou o local onde era feita a preparação e o armazenamento da droga. No imóvel, a Polícia Civil encontrou o comparsa do homem, junto com o material apreendido. Além de pinos de cocaína, muitos insumos foram identificados, como antigripais e antibióticos.
"Quando adentramos essa residência, nos deparamos com outro indivíduo, enrolando todo esse material. Indagado, ele informou que haveria mais drogas enterradas. Fizemos a varredura e achamos tonéis", apontou o delegado.
O filho de Gilberto e o comparsa foram presos em flagrante por tráfico de drogas e associação ao tráfico de drogas. Já "Coloral" ainda vai responder por falsificação de documento público e uso de documento público falsificado.
A Gazeta tenta localizar a defesa do investigado. O espaço segue aberto para a parte.
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