> >
Com suspeita de agressão, menina de 5 anos não sofreu abuso sexual, diz delegado

Com suspeita de agressão, menina de 5 anos não sofreu abuso sexual, diz delegado

A hipótese de abuso sexual foi descartada, mas a suspeita de agressão continua, devido à quantidade de machucados que a criança apresentava

Publicado em 26 de maio de 2021 às 11:02

Ícone - Tempo de Leitura min de leitura
UPA Infantil. (Álvaro Queiroz | TV Gazeta)
Vinicius Zagoto
[email protected]

A menina de 5 anos que deu entrada na UPA Infantil de LinharesNorte do Espírito-Santo, na segunda-feira (24), com lesões no corpo, não sofreu abuso sexual, mas a suspeita de agressão continua. A informação foi confirmada pelo delegado Fabrício Lucindo nesta quarta-feira (26) à reportagem da TV Gazeta Norte. A criança teve que ser intubada e transferida em estado grave para a UTI de um hospital em Colatina, no Noroeste do Estado, onde continua internada.

Segundo informações da Polícia Militar, a equipe médica da UPA relatou aos policiais que a criança apresentava sinais de abuso sexual e lesões pelo corpo. Na terça-feira (25), a delegada da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) de Linhares foi a Colatina acompanhar de perto a situação da menina e apurou que não houve abuso sexual, de acordo com Lucindo.

“Pedimos que a nossa delegada responsável pelo caso fosse para Colatina acompanhar a situação de perto. Lá, ela conseguiu apurar que a criança não sofreu abuso sexual. O médico legista também informou que não houve abuso sexual contra a criança”, afirmou.

PERDA DOS DENTES

No boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar consta que a criança estava com os olhos roxos e dois dentes quebrados. O delegado explicou que a quebra foi provocada no momento da intubação. 

“Nesse trabalho que foi feito em Colatina, apurou-se também que a perda dos dois dentinhos da criança foi no momento da intubação, que é um pouco agressiva”, salientou.

SUSPEITA DE AGRESSÃO CONTINUA

Ainda de acordo com o delegado, a hipótese de abuso sexual foi descartada, mas a suspeita de agressão continua, devido à quantidade de machucados que a menina apresentava.

“Existem alguns suspeitos, e a gente pretende, no decorrer do dia, finalizar o depoimento de várias testemunhas, finalizar o inquérito e encaminhar à Justiça, indiciando o autor do crime”, finalizou o delegado.

MÃE DA CRIANÇA FOI OUVIDA

A menina está em Linhares há 45 dias e esse é o primeiro registro de violência contra ela no município. A mãe da criança mora na Bahia e foi ao município prestar depoimento sobre o caso. Segundo as investigações, a menina não tem histórico de agressões nem de violência no Estado onde vive a genitora.

PAI E MADRASTA 

Questionados pela polícia sobre as lesões que a menina apresentava, o pai da criança afirmou que estava trabalhando. Já a madrasta disse que a criança sofreu uma reação alérgica a um medicamento e que, por isso, apresentava inchaços pelo corpo, além de ter desmaiado.

Pai e madrasta da menina foram interrogados e liberados, pois não havia indício da autoria das agressões. Durante as investigações, eles não podem sair de Linhares e devem se apresentar à polícia, caso seja necessário um novo interrogatório.

*Com informações de Eduardo Dias, da TV Gazeta Norte

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

Tags:

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais