Começou na manhã desta sexta-feira (27) em São Mateus, no Norte do Espírito Santo, o julgamento dos réus Rozelia Lacerda dos Santos, Ricardo Novaes, Josimar Barbosa Paixão e Alan de Jesus Santos. Os quatro são suspeitos de participarem da morte de João Figueira, de 76 anos, e Joaninho Figueira, de 54, em novembro de 2017. Familiares das vítimas marcaram presença no Fórum Desembargador Santos Neves, com faixas e pedidos de justiça.
Pai e filho foram assassinados a facadas na comunidade de Córrego São Domingos, no interior de São Mateus. A própria família encontrou os corpos em uma mata a cerca de um quilômetro das casas onde eles moravam. João e Joaninho estavam próximos a uma caminhonete recém-comprada pelo pai.
Rozelia, que era esposa de Joaninho, foi apontada pela investigação como mandante do crime para ficar com uma herança do então marido. Os executores, que também são réus no julgamento, são Ricardo Novaes e Josimar Barbosa, que teriam sido contratados por Rozelia, e Alan, que teria apresentado a mulher para um suposto amante – este, no entanto, não foi incluído no processo.
O advogado de Alan de Jesus Santos, Augusto Martins, informou à TV Gazeta que a defesa será feita em respeito à família das duas vítimas, mas sobretudo em favor do próprio cliente. "Ele estava em uma festa onde essas pessoas se conheceram. A partir dessa cognição social, envolveram Alan no caso", comentou.
A reportagem tentou contato com as defesas de Rozelia Lacerda dos Santos, Ricardo Novaes e Josimar Barbosa Paixão, mas não houve retorno. O espaço segue aberto para as partes.
João Figueira, de 76 anos, e de Joaninho Figueira, de 54, foram assassinados a facadas na comunidade de Córrego São Domingos, em São Mateus, em novembro de 2017. Os corpos foram encontrados em uma região de mata a aproximadamente um quilômetro das casas onde moravam.
Em conversa com a reportagem da TV Gazeta na época do crime, familiares e amigos das vítimas, que preferiram não gravar entrevista, disseram que pai e filho eram queridos na comunidade.
Segundo a família, Seu João e o filho Joaninho haviam chegado da igreja, por volta das 10h, e pouco depois saíram juntos. Durante a tarde, a família desconfiou da demora dos dois e resolveu procurar por pai e filho. Os próprios familiares encontraram os corpos, por voltas das 20h, próximo ao carro do pai. Ainda de acordo com a família, os criminosos levaram apenas as carteiras das vítimas.
O carro de João Figueira estava no mesmo local onde os corpos foram encontrados.
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