A Polícia Civil desmembrou o esquema de distribuição de drogas de dois irmãos, de 28 e 36 anos, presos na última terça-feira (28), em Jardim Botânico, Cariacica. Eles realizavam as vendas dos entorpecentes no atacado.
Os materiais ilícitos eram distribuídos em Cariacica e Vila Velha. Durante a prisão dos irmãos, foram apreendidos 207 kg de maconha, uma pistola, munições e dinheiro, em um imóvel abandonado.
De acordo com a adjunta do Departamento Especializado em Narcóticos (Denarc), delegada Larissa Lacerda, no atacado é quando traficantes compram a droga para fornecer para outros traficantes.
Os primeiros são distribuidores, vendem a droga em tabletes e grandes quantidades para outros traficantes, esses últimos vendem os entorpecentes fracionados em bocas de fumo.
A delegada Larissa Lacerda explicou que a equipe de inteligência identificou um carregamento de drogas chegando em Vila Velha e que seria distribuído em municípios da Grande Vitória. A equipe de investigação conseguiu descobrir o local utilizado pelos criminosos e deu início à operação.
Segundo o adjunto do Denarc, delegado Felipe Pimentel, o setor de inteligência monitorou, por dez dias, os irmãos e decidiram, em momento oportuno, realizar a abordagem.
“No momento que os dois irmãos faziam o carregamento do carro, onde eles retiravam as drogas de uma casa e colocavam no veículo, realizamos a abordagem ao motorista. Ele não apresentou reação e se rendeu. No entanto, seu irmão correu para dentro do prédio, foi até o segundo andar, onde ficava a droga armazenada, pulou e fugiu”, explicou Felipe Pimentel.
O homem, de 28 anos, acabou quebrando o pé, mas conseguiu se esconder, pedir um carro de aplicativo e fugir para um sítio que fica em Cariacica Sede.
Dentro do carro onde os irmãos transportavam as drogas, foi encontrada uma pistola e munições. Segundo o adjunto do Denarc, delegado Felipe Pimentel, a arma era usada para segurança própria durante a distribuição dos entorpecentes.
A polícia acredita que as drogas tenham vindo do Paraguai e a estimativa é que o valor no mercado seja em torno de R$ 2 mil o quilo.
A casa onde as drogas eram armazenadas estava desocupada. Eles aproveitavam que ninguém ia ao local e deixavam os entorpecentes escondidos.
“Uma casa usada exclusivamente para depósito de drogas. Era um local que eles conseguiam um conforto, tem um muro alto e conseguiam fazer o carregamento das drogas sem chamar atenção”, contou a adjunta do Denarc, delegada Larissa Lacerda.
Os irmãos já tinham passagens pela polícia. O de 36 anos tem passagens por tráfico, porte de arma e homicídio. O mais nove, por tráfico de drogas. Ambos seguem presos.
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