Bruno Colombo de Lima, de 39 anos, um dos integrantes da quadrilha investigada por transportar drogas em contêineres de navios, foi preso na tarde desta terça-feira (9), no bairro Maruípe. A acusação pela qual o criminoso foi condenado decorre da apreensão de 253 quilos de cocaína pela Polícia Federal, em dezembro de 2017. A droga estava em um contêiner misturada em meio à sacas de milho, em Cobilândia, bairro próximo ao porto de Vila Velha.
O detido foi condenado a 21 anos e 4 meses de reclusão por tráfico internacional de drogas e associação criminosa para o tráfico. Na última quarta-feira (2), a 1ª Vara Federal Criminal de Vitória expediu o mandado de prisão, após a confirmação da condenação em segunda instância.
A investigação da Polícia Federal começou em dezembro de 2017, quando os 246 quilos de cocaína em um contêiner foram apreendidos. Na mesma operação, o ex-presidente da Desportiva Ferroviária, Edney José da Costa e mais sete pessoas foram denunciadas por tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico. Entre eles, estava Bruno, o único do grupo que não foi preso na época.
Segundo a denúncia, ele trabalhava como assistente operacional (sem vínculo público informado) e foi responsável por adulterar o lacre que continha a rota do contêiner, trocando-o por um falso e alterando o destino da carga. O destino original seria Portugal, mas, com a fraude, o carregamento era descarregado na Espanha.
Com apoio da Gerência de Inteligência e da Central de Monitoramento, o veículo em que Bruno circulava foi localizado em Vitória. Ele foi abordado pela Guarda Civil em frente ao Horto de Maruípe, enquanto dirigia ao lado da esposa. No momento da prisão, o condenado alegou desconhecer o mandado expedido contra ele e disse ter se envolvido no esquema por influência de um amigo. Bruno ainda disse para agentes da Guarda Civil que chegou a receber um envelope com dinheiro, mas sem saber sobre a origem.
Bruno Colombo foi encaminhado para a Delegacia da Polícia Federal e está à disposição da Justiça. As investigações continuam para identificar outros envolvidos no esquema de tráfico internacional.
A reportagem tenta localizar a defesa de Bruno Colombo e o espaço segue aberto para um posicionamento.
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