Uma confusão motivada por suposta demora no atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Serra terminou na 3ª Delegacia Regional da Serra na noite desta quarta-feira (23). Um policial militar, 26 anos, a mulher dele, 28 anos, e um médico, 36 anos, foram encaminhados à unidade policial após discussão e quebra-quebra.
A Polícia Militar foi acionada à UPA da Serra para atender uma denúncia de que uma mulher estaria danificando a unidade hospitalar. No local, os militares foram informados que uma mulher de 28 anos tinha ido ao hospital, acompanhada do marido, para levar a irmã dela que estava doente.
Alegando demora no atendimento da irmã, a mulher teria danificado uma porta e uma lixeira da Unidade de Pronto Atendimento. O subsecretário de Saúde da Serra, Aldo Lugão, explicou que o médico estava no consultório quando ouviu uma discussão na área de espera dos pacientes.
Segundo a polícia, a paciente foi acompanhada ao consultório pelo policial militar, que é cunhado dela. Durante o atendimento, o médico teria questionado a necessidade da confusão anterior ao chamado médico. A partir daí, o médico e o policial militar começaram a discutir. O médico então saiu da sala, recusou a continuidade do diagnóstico e acionou os seguranças.
Neste momento, ainda de acordo com informações da polícia, o então acompanhante se identificou como policial, anunciou que estava armado e saiu do consultório com a paciente em uma cadeira de rodas.
Aos policiais, o médico disse que a paciente aguardou atendimento por quatro minutos e foi chamada. De acordo com relato do médico, o policial estava nervoso. Após discussão, o policial teria colocado a mão na cintura, indicando estar armado.
A Polícia Militar foi acionada e encaminhou todos os envolvidos para a 3ª Delegacia Regional da Serra. A Polícia Civil informou que a mulher do PM foi autuada em flagrante por dano ao patrimônio público, pagou fiança e foi liberada. O militar, 26 anos, foi autuado por desobediência. Ele assinou um termo circunstanciado (TC) e foi liberado.
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